Seleção conquistou a Copa do Mundo pela quarta vez ao derrotar a Itália em disputa de pênaltis
O ano de 1994 foi bastante marcante para o Brasil. Tanto pelo lado bom quanto o ruim. No futebol, a equipe de Carlos Alberto Parreira conquistou o tetra da Copa do Mundo. Entretanto, nas pistas, Ayrton Senna faleceu após acidente. Só que o piloto teve papel fundamental também em campo.
Não à toa, a seleção expôs uma faixa em homenagem ao ídolo do automobilismo. Na comemoração dos jogadores após superar a Itália nos pênaltis, os dizeres: “Senna…aceleramos juntos. O tetra é nosso”. Isso porque ele foi bastante importante na campanha.
Tudo começou em um amistoso entre Brasil e PSG. O piloto foi responsável por dar o pontapé antes da partida começar. Em seguida, foi jantar com os jogadores no hotel. Ele chegou, inclusive, a afirmar que “um dos dois seria campeão naquele ano”. Isso aconteceu no futebol.
Diversos jogadores do tetra afirmaram que Senna serviu como inspiração. “Ele era um atleta vencedor, com valores e princípios, de determinação, de paixão, de garra. Fazia todo mundo se sentir orgulhoso. Isso, de certa forma, nos serviu de motivação”, afirmou Mauro Silva ao Huffpost.
Baggio e o pênalti do tetra
A imagem marcante de Roberto Baggio traduz, para muitos, o tetra do Brasil. Ele desperdiçou a última penalidade que culminou no título brasileiro. Segundo o próprio atacante, Senna teve interferência direta no pênalti, conforme revelou em entrevista para a Globo anos depois.
“Nunca havia cobrado um pênalti por cima do gol. Acho que foi o (Ayrton) Senna que puxou aquela bola para o alto. Acredito que foi ele que fez o Brasil vencer”, afirmou o ex-jogador.
Acidente
O acidente de Senna aconteceu em 1º de maio de 1994, enquanto o tetra foi em 17 de julho, exatos 77 dias de distância entre os ambos. A fatalidade com o piloto brasileiro aconteceu no GP de San Marino, em Ímola, na Itália.
A verdade é que a morte de Senna gerou comoção em todo o país. Um dos líderes da seleção, Ricardo Rocha, contou em papo com o Instituto que leva o nome do piloto que o ídolo brasileiro foi lembrado na preleção dos jogadores minutos antes da decisão contra a Itália.
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