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Com 11 pontos de vantagem: ex-meia do Grêmio dispara contra Roth e culpa treinador por perda do Brasileirão de 2008

Souza, titular do Grêmio em 2008, culpou Celso Roth pela perda do título do Brasileirão

Por Eduardo Caspary em 30/04/2020 18:40 - Atualizado há 5 anos

Souza, titular do Grêmio em 2008, culpou Celso Roth pela perda do título do Brasileirão

Mesmo com um time sem craques e muita badalação, o Grêmio, desacreditado pelo fracasso no Gauchão e na Copa do Brasil do mesmo ano, vinha surpreendendo a todos com uma grande campanha no Brasileirão de 2008. E se credenciou ao título a ponto de abrir 11 pontos do São Paulo, que viria a ser o campeão, na abertura do returno. Mas, então, o que aconteceu?

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Para o ex-meia gremista Souza, titular do clube durante praticamente toda a campanha, a “teimosia” do técnico Celso Roth pesou para o resultado final negativo. Ao programa Bola Nas Costas, da Rádio Atlântida, nesta quinta-feira, o jogador – atualmente no Murici, de Alagoas – lembrou que o treinador não quis dar folga nem dosar os treinamentos durante o segundo turno, e isso fez a diferença de forma ruim dentro de campo.

“O Celso é um cara muito teimoso. No segundo semestre daquele ano, todas as equipes que estavam atrás da gente deram folga aos atletas. E alguns jogadores foram falar com o Celso que estavam cansados, para dar um descanso. No outro dia, teve um (treino) físico tremendo. Então, a equipe fazia um primeiro tempo primoroso e, no segundo tempo, caía de produção. Ele pensou que a gente queria se intrometer no trabalho dele. Então, eu coloco o peso de não ter chegado (ao título) na teimosia do Celso e muito treinamento quando era hora de dar descanso aos jogadores”, lamentou.

Apesar de Roth, boa passagem no Grêmio

Por outro lado, Souza entende que, mesmo sem grandes títulos, conseguiu deixar uma boa impressão no tricolor. Ele fez parte, por exemplo, do time semifinalista da Libertadores de 2009.

“Eu perdi só um jogo pelo Grêmio no Olímpico, que foi contra o Goiás. Fiquei três anos no Grêmio e perdi só um jogo em casa. Claro que fiquei marcado no São Paulo. Você fica marcado pelos títulos. Mas se me perguntarem, individualmente, qual foi o meu melhor ano da carreira, digo que foi 2009, no Grêmio. Fiz quase 30 gols, sem bater pênalti. Não quero dizer que eu era o Pelé ou Zidane da época, mas se tivesse alguns jogadores que ajudassem mais, a gente tinha ganhado, porque a confiança é absurda”, concluiu.

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