Zagueiro preparou três propostas; Ele falou com Buffon, Bonucci e Ronaldo antes do restante elenco
Desde que a quarentena generalizada foi implementada na maioria dos países europeus, os jogadores de futebol assumiram um papel de responsabilidade social. Através das contas pessoais nas redes sociais, mostram as famílias, o que fazem no dia a dia, dão ideias para planos de exercício físico entre quatro paredes e até fazem habilidades com rolos de papel higiênico.
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Mas Giorgio Chiellini não é um jogador qualquer. Além de ser um dos melhores zagueiros do mundo, o capitão da Juventus é licenciado em economia e tem um mestrado em Gestão de Empresas. Isso quer dizer que, enquanto alguns faziam exercício, faziam embaixadinhas com rolos e papel higiênico ou mostravam as impressionantes piscinas, Chiellini estava preparando planos de redução salarial para o plantel da Juventus.
Segundo a Gazzetta dello Sport, o zagueiro italiano de 35 anos formulou três formas diferentes de os jogadores da Juventus abdicarem de parte do salário para equilibrar as contas do clube de Turim e garantir o pagamento integral aos demais funcionários.
A primeira opção é o pagamento integral do mês de março, com os restantes a serem proporcionais ao trabalho realizado (ou seja, os jogadores só recebem quando retornarem aos treinos); a segunda implica a renúncia ao salário de dois dos quatro meses previstos de suspensão da Serie A; e a terceira diz respeito à renúncia de mês e meio de vencimento dos próximos quatro meses.
Planos elaborados, tudo teoricamente preparado, só faltava um pormenor: discutir a estratégia com o resto do plantel. Chiellini começou com três medalhões da equipe: Buffon, Bonucci e Cristiano Ronaldo.
Chiellini reuniu com os três por videoconferência, recebeu o aval de Buffon, Bonucci e Ronaldo e depois ocupou-se de falar individualmente com cada um dos jogadores. Posto isso, e autorizado a avançar pelos colegas, apresentou as propostas à direção da Juventus — que, entretanto, já anunciou que chegou a acordo com o plantel e o treinador, Maurizio Sarri, para proceder a uma redução salarial que chega aos 90 milhões de euros.
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