Certame teve o seu último jogo no dia 9 de março, quando o Sassuolo superou o Brescia pelo placar de 3 a 0
Um dos países mais afetados pela pandemia do coronavírus, a Itália começa a fazer a curva no combate da doença, e já começa a traçar planos para retomar a normalidade nos próximos meses. Intensamente impactado pela crise, o Campeonato Italiano será concluído dentro das quatro linhas.
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Em entrevista a uma rádio local, o presidente da Federação Italiana de Futebol, Gabriele Gravina, reforçou o desejo de tentar retomara o certame “no final de maio ou início de junho”. O mandatário da entidade enfatizou a importância da retomada do futebol para o país, e ainda criticou pessoas e clubes que defendem o término da temporada.
Segundo Gravina, o ideal é ter um período de três semanas para se preparar após o término do confinamento, previsto para ser encerrado no país no dia 4 de maio.
“Então, no final de maio ou no início de junho, podemos começar. Haverá um período de controle para garantir os negativos de todos os participantes dos eventos. Se todos os testes forem negativos, não haverá problemas de distância ou contágio”, afirmou disse ele nesta sexta-feira a uma rádio italiana.
“Espero que todos possam jogar em seu próprio estádio. Se não for possível, encontraremos outras soluções. É um momento complexo para o nosso país, devido à economia, e o futebol é uma das indústrias mais importantes”, enfatizou, insistindo na necessidade de “encontrar o caminho certo”.
“Quem evoca o cancelamento da temporada hoje, nem ama o futebol nem os italianos, tira a esperança do futuro e da recuperação”, acrescentou Gravina.
De acordo com a imprensa italiana, Brescia e Torino são os únicos clubes do Campeonato Italiano que se mostram contra a retomada do certame. A cidade de Brescia aparece como uma das mais afetadas pelo coronavírus no país. No último balanço divulgado pelas autoridades de saúde, a Itália aparecia com mais de 172 mil casos confirmados da doença e quase 23 mil mortes.