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Em entrevista ao site oficial da CBF, o árbitro Igor Benevenutto falou sobre como tem ajudado sua cidade na pandemia do coronavírus
Nesse momento de ‘pausa’ no calendário futebolístico devido à expansão do coronavírus, os atletas tem buscado diversas maneiras de passar o tempo. Alguns treinam, outros apenas passam tempo com a família. Mas outro segmento que sofreu um ‘baque’ foi a arbitragem. Porém, tem gente que está usando o ‘tempo livre’ para ajudar nesse momento crítico no mundo. É o caso do árbitro Igor Benevenutto.
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Desde a última segunda(30), o mineiro decidiu botar o ofício de formação em prática, e começou a dar plantão na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade de Sete Lagoas (MG). Igor Benevenutto concluiu a graduação em enfermagem no ano de 2012 e, em meio a este crítico momento para a área da saúde devido ao coronavírus, viu uma oportunidade de contribuir com a sociedade.
“A CBF conseguiu este apoio fundamental aos árbitros através do Presidente Rogério Caboclo e de todos da Comissão de Arbitragem. A partir deste momento, comecei a pensar em como eu poderia demonstrar a minha gratidão. Resolvi trabalhar como enfermeiro para manter esta rede de empatia e de ajuda. Estou contribuindo com o meu tempo, meu conhecimento técnico na área e meu talento. Acredito que ajudar o próximo é ajudar a si mesmo também. E a enfermagem é, justamente, esta arte de cuidar e ter atenção com o próximo. Ajudar a salvar vidas e melhorar a condição de outras pessoas“, disse Igor, em entrevista ao site da CBF.
Mas sem abandonar a arbitragem…
Mesmo trabalhando das 19hs às 7hs da manhã, Igor arruma um tempo para se manter atualizado em sua função principal, que é a arbitragem.
“Eu saio às 7hs da manhã da UPA e vou dormir quando chego em casa para descansar. Acordo por volta das 11hs e acompanho os testes online sobre a regra com o Gaciba (Leonardo, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF). Faço as atividades físicas aqui em casa acompanhando o que os nossos preparadores passam e estou sempre em contato com a Dr. Marta (Magalhães, psicóloga da Comissão de Arbitragem) através das chamadas de vídeo. Tenho usado o período da tarde para essas coisas. Então, dá para estudar, ler e treinar fisicamente para manter o ritmo e deixar tudo em ordem para quando os campeonatos voltarem.”
Dentro de campo, Igor Benevenutto pode ser ‘vilão’ distribuindo cartões e afins. Mas fora dele, o árbitro tem feito o papel de herói no combate ao coronavírus.
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