André Lima quer voltar ao Grêmio em 2021 e diz que imitação do Kidiaba foi planejada: “Será que os moranguinhos ficaram doidos?”
“Guerreiro Imortal”, André Lima gostaria de encerrar a carreira no Grêmio ou no Botafogo em 2021
A calmaria do futebol nos Estados Unidos e a chance de ficar mais tempo com a família convenceram André Lima a topar o desafio de defender o Austin Bold, da segunda liga local. Cansado da pressão constante e do futebol brasileiro como um todo, o centroavante de 34 anos não pensa mais em retornar para um projeto a longo prazo. Mas deixa duas situações bem claras visando o próximo ano.
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Que deverá ser o seu último no futebol profissional. Em entrevista concedida nesta semana ao Bola Nas Costas, da Rádio Atlântida, ele declarou querer encerrar a trajetória após um dos estaduais de 2021, seja o Gauchão jogando pelo Grêmio ou o Carioca com a camisa do Botafogo.
“Eu projeto encerrar a carreira no ano que vem fazendo um estadual no Grêmio ou no Botafogo. Vamos ver se vamos conseguir. Se não der, tudo bem. Sou muito feliz com a com a minha carreira e com tudo que eu construí”, comentou.
Além do Grêmio e do Botafogo, André Lima teve passagens por muitos clubes brasileiros como São Paulo, Fluminense e Ahtletico. O último foi o Vitória em 2018.
André Lima fala em “amor” pelo Grêmio e explica imitação de Kidiaba na inauguração da Arena
De 2010 a 2013, André fez da sua passagem pelo tricolor um enorme elo sentimental com o clube e com a torcida. A ponto de, hoje em dia, falar em “amor” ao se referir ao Grêmio.
“Eu nunca escondi de ninguém. Sou carioca, de uma família botafoguense, mas quando eu joguei no Grêmio criei um carinho e um amor muito grande. Sou muito intenso em tudo o que eu faço e o Grêmio me marcou muito”, colocou.
Um dos momentos de maior idolatria da torcida foi quando André planejou e executou uma histórica alfinetada no maior rival. Na inauguração oficial da Arena em dezembro de 2012, o centroavante fez o primeiro gol do novo estádio na vitória de 2×1 sobre o Hamburgo e comemorou quicando no chão – em alusão ao goleiro Kidiaba, do Mazembe, que tinha esse gesto característico e também comemorou assim na vitória do seu time contra o Inter no Mundial de 2010.
“A rivalidade ainda no Sul é forte, um querendo desestabilizar o outro. Do meu lado é uma coisa mais daquela época dos anos 90, de brincadeira, sem violência. Não é nada na maldade. Futebol sem zoeira fica muito chato. Sobre a comemoração, já estava tudo no script. Tudo armazenado e combinado. Eu tenho na minha casa um mini-museu e tem uma filmagem minha na concentração dizendo que eu faria o primeiro gol e que imitaria o Kidiaba. Era pra ficar marcado. Daqui a 50, 100, 200 anos, o meu nome vai estar eternizado como autor desse primeiro gol da Arena. Será que os moranguinhos ficaram doidos, não?”, cutucou.
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