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Alex sobre caso Nathan e Dudamel: “Fui educado para respeitar hierarquia’

Meia do Atlético e Dudamel trocaram farpas nos últimos dias; jogador do Galo contestou métodos do venezuelano

Por Eder Bahúte em 13/04/2020 10:12 - Atualizado há 5 anos

A declaração do meia Nathan, do Atlético, contra o técnico Rafael Dudamel ganharam grande repercussão na imprensa. Para muitos jornalistas, a fala do jogador de 24 anos corrobora a tese de que jogador quando quer derruba treinador e que na sua grande maioria são mimados. O experiente Alex, campeão por Cruzeiro, Palmeiras e tantos outros, foi questionado sobre a polêmica entrevista do atleta do Galo.

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“Eu fui educado para respeitar hierarquia. Peguei treinadores que o almoço era liberado, outros que tinha horário para almoçar. Alguns que ouviam os jogadores, outros não, mas o princípio básico é a hierarquia. O Atlético tem o presidente, sua diretoria, tinha o Dudamel e hoje o Sampaoli, e abaixo disso o último é o jogador. Não sei os detalhes, o que aconteceu lá, mas em qualquer lugar e num clube de futebol não é diferente, a hierarquia precisa ser respeitada”, disse Alex à TV Bandeirantes.

Entenda a história…

Para a TV Record, o meia Nathan fez duras críticas ao técnico Rafael Dudamel, venezuelano demitido recentemente após a eliminação do time na Copa do Brasil. Sem citar nomes, alegou que ele e outros do elenco estavam insatisfeitos com questões táticas e o comportamento do treinador no dia a dia.

“A gente era acostumado a só fazer um esquema, só jogar de um jeito. Aí chega um técnico e quer que a gente jogue de outro jeito. Aí alguns jogadores já começam a não gostar, e o técnico gostava de bater de frente. A gente não entendia muito bem o esquema tático. Ele falava para fazer uma coisa. Aí a gente fazia. E depois ele falava para fazer outra, depois falava para fazer outra. Essas coisas que não deixava muito clara para a gente” disse Nathan à TV Record.

Em outro momento da entrevista, Nathan diz que Dudamel era rígido com o horário das refeições. “Só podia almoçar no horário que ele queria”.

Dudamel rebate

“O futebol brasileiro tem suas particularidades e que com o tempo fui conhecendo. Tentamos ir mesclando com as nossas. Para mim foi muito difícil, por exemplo, encontrar na concentração que o motorista do ônibus, a podóloga ou que a secretária do presidente almoçava no mesmo momento dos jogadores, juntos. Fomos dando um pouco de ordem a cada espaço, a cada área, conversando com os jogadores e com cada profissional”, disse em uma live do Meridiano Online, da Venezuela.

“O que queríamos é que todos jogadores almoçassem ao mesmo tempo. Um chegava às 12h, outros às 12h30. Isso para mim, como concepção de futebolista não entrava na minha cabeça. Como seria uma equipe ganhadora se não tinha as mínimas normas coletivas de comportamento? Então, para jogadores que vinham andando por conta própria, isso causou certo choque, mas essas declarações me soaram muito covardes, porque as portas da minha sala sempre estiveram abertas para conversar, até para entenderem sobre as mudanças”, completa.

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