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Zé Roberto explica porque deixou cargo no Palmeiras e lembra “cheirinho” para defender provocações no futebol

Ex-jogador ganhou Brasileirão e Copa do Brasil pelo Palmeiras

Por Matheus Camargo em 02/03/2020 11:34 - Atualizado há 3 anos

Ex-jogador ganhou Brasileirão e Copa do Brasil pelo Palmeiras

O ex-meia Zé Roberto lançou nesta segunda-feira (2) o Memorial ZR11, que conta toda sua carreira profissional até sua aposentadoria no Palmeiras, em 2017, e concedeu entrevista ao programa Sportscenter, da ESPN.

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O jogador explicou o motivo por ter deixado o cargo de assessor técnico do Palmeiras, que agora é ocupado pelo ex-zagueiro Edu Dracena. Segundo Zé, seus novos projetos atrapalharam sua continuidade no clube.

“Eu entreguei o cargo porque o Palmeiras, através da presidência e da diretoria, me passaram que esse ano eu teria que estar no clube em tempo integral, full time, seria entrar de manhã e sair no fim da tarde, viajar com o time, infelizmente não conseguiria cumprir o que o clube me pediu, porque esse ano de 2020 já estava com esses projetos para colocar em andamento na carreira pós-profissão”, disse Zé Roberto, que segue ligado ao Palmeiras agora como embaixador do clube.

“Hoje estou colocando em prática através da inauguração do memorial e tenho projetos que vou dar início como um canal no Youtube, onde vou fazer desafios com convidados, entrevistas, tentar algo diferente.”

O ex-atleta de 45 anos foi questionado ainda sobre as provocações dos jogadores do Flamengo, que a cada título brincam com o Palmeiras e cantam que o clube paulista “não tem Copinha e nem Mundial”.

“Isso é normal, faz parte do futebol a provocação, isso sempre aconteceu”, apontou o ex-camisa 11.

“O Lucas Lima quando jogava no Santos provocava o Palmeiras, hoje está no Palmeiras. Essas coisas aconteceu no futebol, quando o Palmeiras ganhou o título de 2016 alguns jogadores e parte da torcida na época fizeram a brincadeira do ‘cheirinho’, essa provocação faz parte. Pode ter sim isso, só não pode passar dos limites, acho que deve existir sempre, só não pode passar do ponto. Tem que ter equilíbrio e respeito.”

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