Presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020, Yoshio Mori falou de aluguel de arenas, apartamentos e empregos
Yoshio Mori, presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020, envidou uma carta com reflexões. Às federações internacionais dos esportes presentes na competição, ele lançou uma pergunta. A saber: quem vai pagar a conta do adiamento do certame por conta da pandemia do coronavírus? Vale relembrar que tal montante está estimado em mais de US$ 2,5 bilhões, de acordo com a revista Nikkei.
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Apesar da publicação, Yoshio Mori destacou que a prioridade é conter o coronavírus. “O custo extra decorrente do adiamento é inevitável. Decidir quem arcará com esses custos e como isso será feito vai ser um grande desafio. Temos que cumprir nossa missão de realizar Jogos Olímpicos e Paralímpicos em 2021. Temos que demonstrar que os seres humanos triunfaram sobre o coronavírus”, declarou.
Pensando de maneira mais prática, Yoshio Mori revelou algumas práticas que devem ser colocadas em pauta. “Algumas arenas talvez precisemos seguir alugando até o ano que vem, porque elas precisam de pelo menos um ano para ficarem prontas. Não podemos devolvê-las e pegar de volta só para a Olimpíada. Isso significa custo extra”, finalizou o dirigente.
Além do aluguel de praças esportivas, há outras questões que foram levantadas por Yoshio Mori. A Vila dos Atletas, com apartamentos que, depois dos Jogos Olímpicos, serão comprados, já têm imóveis negociados. Cerca de 3,5 mil pessoas do estafe do Comitê também têm seus empregos em jogo.
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