Iborra, da equipe do Villarreal, detona arbitragem e “uso indevido” do VAR, questionando critérios e pedindo revisão das regras
O Villarreal foi muito prejudicado na derrota por 1 a 0 para o Athletic de Bilbao no último domingo (1), e uma das polêmicas da arbitragem, que teve como árbitro central David Medié, foi a bola na mão de Pau, zagueiro do clube de Iborra, dentro da área. O defensor estava com os braços para trás e colado ao corpo, e a penalidade foi marcada pelo juiz.
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Chateado com a gestão da arbitragem, Iborra falou bastante sobre o assunto e levantou questionamentos. Contudo, ressaltou que acontece com todas as equipes.
– Não quero criar polêmica, porque acredito que cada semana uma equipe se beneficia e prejudica outras. Nesta semana, tivemos que ser prejudicados. Tivemos as chances mais claras e estou certo de que, se o empate continuasse, teríamos opções para conseguir outra coisa. É difícil entender, com o famoso VAR, uma ferramenta que ajuda você a analisar o que aconteceu, voltar e retificar. Gostaria de saber por que não foi feito
Iborra também ironizou, afirmando que nem ele nem os árbitros têm clara as regras na cabeça. Jogador também diz que não se pode cortar as mãos.
– Acho que nem os árbitros nem eu sabemos quando uma mão na área é uma penalidade ou não. Ninguém é claro sobre um único critério. Se existe um gesto natural que diga que um jogador não quer fazer uma penalidade, é colocar as mãos nas costas, como Pau fez. Se, nesse gesto, eles pedirem mãos, não sei o que podemos fazer, porque não podemos cortar as mãos. É uma confusão para todos e deve ser analisado e esclarecido para critério único
O jogador atenta para a má utilização da ferramenta do VAR e pede clareza quanto ao regulamento.
– Ninguém gosta dessa situação e todos ficamos desconfortáveis. Começando com o comitê de arbitragem, é necessário deixar claro qual é o único critério para as decisões dos árbitros, para os jogadores e para os próprios torcedores, é a única coisa que pedimos, se tivermos uma ferramenta como o VAR, cujo fim é tornar o futebol mais justo e não o torna, não sei por que temos. Sou um apoiante do VAR, mas para não usá-lo bem, prefiro o erro humano.
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