Competição, ao lado da Europa League, teve final adiada por causa de pandemia, mas Uefa quer encerrar a competição com um vencedor
O futuro das principais competições esportivas ainda é uma incógnita por causa da pandemia do coronavírus pelo mundo. Nesta quinta-feira (26), em entrevista ao jornal italiano La Repubblica, Michele Uva, vice-presidente da Uefa, não descartou a possibilidade de mudar o formato da Champions League para encerrar torneio com um vencedor.
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“Não excluímos (a possibilidade de mudar fórmulas), depende das datas que teremos disponíveis e dos cenários que serão criados. Adiamos oficialmente as finais da Liga dos Campeões e da Liga Europa, previstas inicialmente para maio. O importante é conseguir atribuir os troféus, em relação à fórmula a discussão está aberta”, disse.
Uva ressaltou que os campeonatos nacionais poderão ter mudanças também, mas a Uefa deixa essa decisão nas mãos de cada federação. “Por regulamento, cada país pode decidir como desenvolver o campeonato. Somente este ano, em quatro países, foi decidido alterar o número de equipes, inserindo playoffs. Não impomos restrições”, afirmou o dirigente.
“Em uma lógica de retomada gradual do jogo, pode ser necessário (jogos sem torcida). Mas lembremos que na Europa existem 55 federações de futebol diferentes e o mesmo número de governos nacionais. Na presença do público, cada país regula à sua maneira. Podemos, na melhor das hipóteses, dar uma orientação geral, não vinculativa”, afirmou.
Fair-Play Financeiro da Uefa e fundo reservado
Além da disputa dos torneios, a Uefa também se preocupa com os gastos das equipes após a retomada da temporada competitiva. Michele ainda afirmou que Fair-Play Financeiro não terá mudanças por causa da pandemia. “Quero deixar claro: as restrições permanecem. No entanto, lembro que, para o acesso às competições europeias no próximo ano, as contas da temporada 18/19 mais a primeira metade de 19/20 são válidas”, declarou Michele Uva, além de concluir revelando a existência de um fundo para ajudar as equipes europeias.
“Reservamos dinheiro ao longo dos anos apenas para lidar com crises inesperadas. Sobre como gastá-las, a decisão cabe ao comitê executivo. Primeiro, precisamos conhecer o real impacto econômico da emergência do coronavírus. Antecipamos que não ajudaremos clubes individuais Esse dinheiro será destinado a apoiar todo o sistema, começando pelas ligas juvenis e pelo futebol feminino”, concluiu o representante da Uefa.
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