Desde quando chegou no Sport, Luan Polli foi visto como terceiro goleiro do time. A concorrência da meta era cruel tendo em vista que o ídolo Magrão já a ocupava por anos. Maílson, cria da base, postulava como o sucessor natural após aposentadoria do camisa 1 do Leão. Mas tudo mundo e a chance de virar titular “caiu no colo” do camisa 27.
O ídolo Magrão colocou o Sport na justiça e deixou o clube. Maílson assumiu a meta e meses depois se machucou, deixando a vaga para o então terceiro goleiro do time. Polli assumiu na reta final da Série B de 2019 e virou titular absoluto após boas atuações na competição.
“Eu cheguei aqui para suprir uma ausência, na época do Agenor (goleiro do Sport em 2018). Diante da dificuldade do clube, precisava de um goleiro um pouco mais barato e acabou me contratando. Fui fazendo meu trabalho, como sempre. Fui pegando cancha, criando confiança nos trabalhos, fui me qualificando a cada dia mais, voltando minha forma física, que eu estava um pouco parado”, disse Luan Polli.
Com o bom desempenho na retal final da Série B do ano passado, onde o goleiro teve grande parcela no retorno do Rubro-negro à Serie A, Polli ressaltou o trabalho realizado com o preparador de goleiros Júnior Matos, durante os treinamentos.
“Quem está nesse meio, quer e espera por esse momento. Trabalho dia a dia, converso muito com Júnior Matos (preparador de goleiros). A gente está trabalhando bastante, corrigindo posicionamento, a parte defensiva.. Vem me ajudando muito. Desde quando ele assumiu, tem me ajudado a ganhar essa confiança que eu precisava para jogar. Quero dar continuidade”, revelou.
“Esse ano, devido ao planejamento, acabou que as coisas não encaixaram como a gente esperava. Como começou a dar sequência para esse time, as coisas vão se encaixando, cada um se conhece mais, sabe o que o outro pode fazer, o passe como gosta. Isso qualifica o elenco, desde o setor defensivo, meu trabalho também”, falou o goleiro sobre sequência no time titular do Leão.