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Tenista britânico mostra otimismo com a realização de Wimbledon: “Trabalham muito bem para que não seja cancelado”

Futuro do Grand Slam londrino será conhecido na próxima semana, em reunião de emergência

Por Felipe Gomes da Costa em 27/03/2020 15:18 - Atualizado há 3 anos

Divulgação/Facebook Wimbledon

Futuro do Grand Slam londrino será conhecido na próxima semana, em reunião de emergência

O tenista britânico Jamie Murray mostrou otimismo com a realização do torneio de Wimbledon, apesar da ameaça representada pela pandemia de coronavírus. Em entrevista ao site italiano UbiTennis, o irmão de Andy Murray (ex-número 1 do mundo) afirmou que a organização do evento vem trabalhando “muito bem” na tentativa de evitar o cancelamento. O Grand Slam londrino está previsto para ocorrer no período de 29 de junho a 12 de julho.

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Confiança na realização de Wimbledon

Em seu discurso, Murray mostrou confiança no planejamento realizado pela organização de Wimbledon.

“Não sei se vão conseguir adiar. Eles estão trabalhando muito bem para que o torneio não seja cancelado”, afirmou.

Por outro lado, o britânico admitiu que “muita coisa pode mudar”.

“Faltam mais de três meses e muita coisa pode mudar. Se o torneio for adiado para alguns meses mais tarde, teríamos que levar em conta alguns fatores externos. Em Wimbledon, é possível jogar até às dez da noite, mas se o torneio for realizado meses depois, esse horário pode ser alterado depois devido à mudança de data”, disse.

A decisão definitiva acerca do Grand Slam londrino será tomada na próxima semana, em reunião de emergência.

Impactos do coronavírus

O novo coronavírus já causou inúmeros problemas no tênis mundial. O primeiro grande torneio afetado foi Indian Wells, cancelado após o registro de um caso da doença na região do evento.

Com o avanço da pandemia, a ATP e WTA, entidades que administram os torneios masculinos e femininos, respectivamente, decidiram pela suspensão dos circuitos profissionais até 7 de junho. A medida afetou importantes competições, como o Miami Open, o Masters 1000 de Monte Carlo e o ATP 500 de Barcelona.

Seguindo a tendência caótica, a organização de Roland Garros também optou por mudança. Inicialmente marcado para o final de maio, o Grand Slam francês foi adiado para setembro.

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