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Técnico do Remo avalia que “faltou competência” e pede mais acréscimos: “teria que ter dado dez minutos”

Mazola Jr falou com a imprensa depois do jogo contra o Independente de Tucuruí

Por Octávio Almeida Jr em 14/03/2020 19:35 - Atualizado há 3 anos

Samara Miranda/ascom Remo

Mazola Jr falou com a imprensa depois do jogo contra o Independente de Tucuruí

O técnico do Remo, Mazola Jr, avaliou que o time fez de tudo para vencer o Independente de Tucuruí, neste sábado (14). No estádio Baenão, o time azulino empatou por 0 a 0 e teve dois jogadores a mais, a partir dos 28 minutos do segundo tempo. Após o jogo, parte da torcida não gostou do futebol apresentado e protestou com vaias.

“Eu acho, sinceramente, que a gente criou bastante”, iniciou Mazola. “Se eu não me engano, nós tivemos 30 cruzamentos na área adversária. O goleiro do Independente faz três defesas importante. Nós criamos sim”, acrescentou o técnico do Remo.

“Acho que faltou foi competência pra botar a bola pra dentro. Na minha opinião foi isso porque nós criamos bastante sim”, prosseguiu.

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“Acho que a gente não pode reclamar de nada. Não faltou brio, luta, entrega da equipe do Remo. Sei que o torcedor está chateado, todos estamos porque queríamos a vitória pra garantir a classificação. Mas, infelizmente, não tivemos competência”, reforçou Mazola.

O técnico do Remo também falou sobre a arbitragem. Mazola observou que os cinco minutos de acréscimos, dados no segundo tempo pelo árbitro Joelson Nazareno, foram poucos.

“Teria que ter dado, no mínimo, dez minutos de acréscimos. Eu acho que cinco minutos foi muito pouco, pelo o que aconteceu: expulsões, seis substituições, toda aquela cera”, argumentou.

“Se ele deu o cartão amarelo pro goleiro do Independente naquele lance que o rapaz ficou deitado, ele tinha que ter acrescido aquele tempo também. Isso daria muito mais que cinco minutos”, finalizou Mazola.

Leia a seguir outros assuntos da entrevista coletiva de Mazola Jr, técnico do Remo:

Formação Jackson e Giovane, dois atacantes – “A gente tava tentando causar o desequilíbrio ali. Sabíamos que os dois laterais do Independente batiam lá na frente e tinha bastante espaço pra trabalhar” 

Improvisação de Robinho na lateral-esquerda – “O Robinho era o único canhoto entre os vinte (jogadores) que estavam disponível para o jogo. Nós estávamos sem os dois laterais de ofício. Nós optamos pelo Robinho por essa situação, porque senão nós íamos ficar sem o lado do campo. E, principalmente, na primeira parte funcionou bem. O Robinho chegou com vários cruzamentos, ocupou bem aquele espaço”

Jogadores da base – “Nós temos hoje cinco atletas da base trabalhando comigo que já estavam a trabalhar com o Jaques (ex-técnico do Remo). O tempo é pouco, três meses apenas é pouco. A diferença de trabalho, de pressão, de estofo pro trabalho de base que é feito aqui no Pará, pra um clube de alta competição, há um abismo muito grande. E nem sempre só o talento vai condicionar esse garoto a jogar no time de cima e se firmar”

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