Home Automobilismo Adiamento ou cancelamento de GP de Fórmula 1 pode causar prejuízo de 50 milhões de euros, diz professor

Adiamento ou cancelamento de GP de Fórmula 1 pode causar prejuízo de 50 milhões de euros, diz professor

Surto de covid-19 segue prejudicando eventos esportivos pelo mundo

Anne K Remonte
Anne Remonte é formada em Educação Física pela Universidade Estadual do Norte do Paraná e se especializou em Marketing. Atua no setor de comunicação esportiva, com experiência em programas de rádio e como redatora. Tem uma trajetória voltada principalmente para futebol e automobilismo, com atuação em diferentes projetos desses esportes.

Surto de covid-19 segue prejudicando eventos esportivos pelo mundo

O governo chinês declarou que o surto de coronavírus acabou no país. Por outro lado, Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor da OMS, pediu hoje (12), que os países redobrem a atenção contra a pandemia do vírus, que segue preocupando pessoas ao redor do planeta.

Da mesma forma, no mundo do esporte, os impactos causados pelo covid-19, podem ser gigantescos. Só na F-1, caso ocorra um adiamento ou cancelamento, o prejuízo pode chegar a 50 milhões de euros. Quem afirma isso, é o professor de Economia da Universidade do Minho, de Portugal, Paulo Reis Mourão.

“Desde logo, podemos argumentar que qualquer prova não realizada tem uma redução na ordem dos 50 milhões de euros, no mínimo, na região envolvente. Os custos associados, atrasos, custos fixos  e outros, rondam para o conjunto da indústria, por cada adiamento, entre 30 a 50 milhões de euros, com a gravidade das receitas ficarem muito mais imprevisíveis”, comentou o professor.
Assim, no cenário apontado por Mourão, já se inclui o GP da China que foi adiado, ainda sem uma nova data. E também, o Grande Prêmio de Bahrein, que acontecerá com portões fechados, no próximo dia 22 de março.
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Prejuízos causados pelo adiamento ou cancelamento

Além do prejuízo que os eventos a portas fechadas podem causar, por conta da falta de público, cancelamentos ou adiamentos também podem trazer uma série de transtornos. Nesse caso, a situação em questão pode implicar em pagamentos de multas contratuais, para a organização.
Ainda segundo o professor, nesses casos o resultado esperado deve ser sempre de expectativa negativa.
“Existe o impacto na confusão do campeonato, de difícil mensuração. Pois a reformulação do calendário tende a criar grande oscilação em todos os agregados em análise. Por prudência, o resultado deve ser sempre de expectativa negativa”, analisou.

A temporada da F-1 começará no próximo dia 15 de março, no GP da Austrália.

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