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Alexandre Pássaro não vê “ódio remanescente” entre Leco e Rogério Ceni, e vê história do ex-goleiro andando em paralelo com a do São Paulo
O São Paulo vivia grande fase com o treinador Fernando Diniz até a parada por causa do coronavírus. Bem no Paulistão e na Copa Libertadores, a maioria dos torcedores esqueceu o ídolo Rogério Ceni, alvo frequente para os tricolores quando o atual comandante está mal no time do Morumbi.
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A possibilidade de retorno do treinador do Fortaleza ao time da Barra Funda é levantada pelos torcedores. Comandante da equipe no primeiro semestre de 2016, o ex-goleiro teve uma demissão injusta, na maioria dos torcedores do São Paulo. A relação conturbada com o presidente Leco aumentou as críticas à diretoria, enquanto Rogério Ceni já chegou a descartar retorno por causa do mandatário.
Por outro lado, o diretor Alexandre Pássaro acredita em situação mais amena entre os dois. “Esse distanciamento foi um ruptura, a gente sente muito pelos dois lados, mas que, conversando com os dois, não vejo um ódio remanescente. Uma chateação do passada. Espero que passe. Os dois têm muito bom senso e isso vai diluir com o tempo”, disse em entrevista ao Bola da Vez, da ESPN.
“Rogério (Ceni) é uma referência para todos nós. Falar dele é ser redundante o tempo todo. Um amigo, um cara que eu torço. Torço para o Fortaleza porque vejo os jogos dele, é legal. Não acho que foi prematuro. Só acho que seria prematuro se tivesse um descasamento das coisas, se o Rogério dissesse que não estives pronto.Aconteceu aquilo, os resultados não foram os ideais, acabaram na saída. A coisa foi mais falada por se tratar de Rogério Ceni. Acho que a história dele sempre vai andar em paralelo ao São Paulo, e vai sim voltar”, ressaltou Pássaro.
São Paulo quase acertou com argentino Marcelo Bielsa
Ainda antes da aposentadoria de Rogério Ceni como goleiro, em 2015, o São Paulo negociou a chegada de um outro grande treinador: Marcelo Bielsa, que está atualmente na segunda divisão da Inglaterra, no Leeds. Caracterizado por estudo do esporte e por ter inspirado grandes nomes, o profissional ficou bem perto de comandar o Tricolor Paulista antes de Edgardo Bauza.
“Quando o Leco chega, troca o Doriva, coloca o Milton Cruz até decidir. Era o Ataíde e o Gustavo (na gestão do São Paulo) e eles negociam com o Bielsa. Agradava muito. O contrato já estava bem evoluído, acabou não dando certo. Aí que o Edgardo Bauza chega”, relembrou o diretor do São Paulo.
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