Ex-melhor do mundo e seu irmão Assis foram detidos após entrar no país com um documento falso. Fique por dentro sobre o Caso Ronaldinho!
O Paraguai recebe grande atenção desde a chegada de Ronaldinho Gaúcho ao país na última semana. Campeão do mundo em 2002, o ex-jogador de futebol foi preso por entrar no país-vizinho com um documento falso. Ao lado do irmão e empresário Assis, o ex-Barcelona hoje tenta se livrar da Justiça e retornar ao Brasil.
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A prisão de Ronaldinho Gaúcho gerou grandes dúvidas para quem tenta entender o real motivo para a utilização do passaporte falso em um país que pede apenas o documento simples brasileiro para poder passar da fronteira. Pensando nisso, o TORCEDORES decidiu responder às principais questões sobre o caso. Veja:
Por que Ronaldinho e Assis estão presos no Paraguai?
Os irmãos passaram a noite do último dia sob custódia em hotel em Assunção, capital do Paraguai, e foram presos na sexta-feira por entrarem no país com um passaporte falso. O documento pertencia a duas mulheres e foram adulterados no começo de 2020.
Apesar da Justiça decidir, inicialmente, não acusar a dupla de irmãos, o juiz Mirko Valinotti, do Juizado Penal de Garantias de Assunção, pediu a prisão preventiva dos brasileiros por temer uma fuga e dizer que “o Brasil não extradita seus cidadãos”.
Por que eles foram ao Paraguai? Quem convidou os brasileiros para ir ao país?
Os irmãos Assis Moreira chegaram na última quarta-feira ao Paraguai para participarem de uma série de eventos no país.
Quem convidou Ronaldinho e Assis foi a empresária Dalia López. Conversas em rede social divulgadas pelo ABC Color mostram a comemoração da representante por conseguir acertar os documentos falsos. Ela é dona de uma organização filantrópica que recebeu o ex-jogador no lançamento do seu livro no Paraguai e já conhecia os irmãos brasileiros há um ano.
Quem foi demitido por causa do crime?
Como Ronaldinho e Assis entraram no país e deixaram o aeroporto com um documento falso vem sendo a questão abordada pela polícia paraguaia. Como o passaporte deveria ser apresentada e o ex-jogador é reconhecido mundialmente pelos feitos com a seleção do Brasil, falar que é naturalizado por outro país e não causar estranhamento indica possível organização criminosa, de acordo com a Justiça local.
Esse momento fez com que o Departamento de Migrações, Alexis Penayo, pedisse demissão por todas as cobranças que vinha recebendo das autoridades.
Como foi a primeira noite de Ronaldinho na prisão?
Apesar de estar na cadeia, o ex-jogador de futebol e seu irmão Assis passaram a madrugada recebendo comida de uma famosa hamburgueria do país, de acordo com o jornal ABC Color. A publicação detalhou como foi a primeira noite do brasileiro no Paraguai. Ronaldinho virou “vizinho” de um deputado local e está em um local considerado “especial”, separando de grandes criminosos. A prisão do brasileiro tem caráter preventivo e o advogado do Brasil tenta a liberação da dupla.
O que o advogado de Ronaldinho e Assis falam sobre a prisão?
Em entrevista ao portal G1, o advogado Sérgio Queiroz diz que prisão dos irmãos não está de acordo com a lei. Ele chegou a dizer que o brasileiro não sabia do que estava acontecendo, chamando-o de tonto.
“É uma prisão ilegal pela qual estão passando os dois. Ilegal porque foram desrespeitadas, a partir de sexta-feira à noite, todas as prerrogativas processuais penais vigentes aqui no Paraguai. Eles não tinham a ciência de que os documentos eram ilegítimos. Ronaldo tem o segundo passaporte, espanhol. Ao receberem os documentos, para eles estava tudo ok. Tanto que apresentaram”, disse.
“Ambos portavam passaporte e identidades brasileiros, Ronaldo com o passaporte espanhol. Então não havia dolo, vontade de prejudicar o país ou em benefício próprio. Poderiam entrar de outra maneira no país. Não houve dolo. Houve, sim, um ilícito. Tanto que de livre e espontânea vontade apresentaram o documento, acharam que estava legal. Com isso, o promotor lançou parecer para que o processo fosse extinto e finalizado”, completou o advogado de Ronaldinho e Assis, que pedem que eles cumpram a detenção preventiva em casa.
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