Promotor praticamente descarta retirar prisão preventiva de Ronaldinho e diz: “Não há discriminação por ser estrangeiro”
Apesar das reivindicações por prisão domiciliar, Ronaldinho deve continuar detido em penitenciária
Apesar das reivindicações por prisão domiciliar, Ronaldinho deve continuar detido em penitenciária
O craque e seu irmão, Assis, devem continuar detidos no Paraguai. Como foram flagrados portando documentos falsos, o Ministério Público do Paraguai não deve aceitar o pedido para que a dupla deixe a cadeia que está de forma preventiva. A medida foi confirmada pelo promotor Marcelo Pecci, em entrevista coletiva. Diante disso, as investigações devem prosseguir com ambos atrás das grades.
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“Hoje o Ministério Público não concorda com nenhuma modificação da prisão preventiva. A defesa de Ronaldinho solicitou a liberdade ambulatorial do ex-astro de futebol e ofereceu um imóvel no valor de US $ 798 mil como garantia, o Ministério Público considerou insuficiente e se opôs ao pedido. A fiança apresentada é insuficiente, são duas pessoas. Não havendo segurança, existe o perigo de fuga”, declarou.
Além disso, Pecci descartou que Ronaldinho esteja sendo subjugado por ser brasileiro e deixou claro que os rumos do caso ainda podem mudar.
“Não há discriminação por ser estrangeiro. O Paraguai é um país legalmente soberano e respeitará essa soberania. (Existiu) uma tentativa contra a segurança documental do Paraguai. Isso se chama, senhores, soberania legal paraguaia. Essa posição pode variar desde que novos elementos incorporados o justifiquem”, completou.
Agora, resta saber quais serão os próximos passos do Ministério Público no caso. Como se trata de um processo que envolve não só Ronaldinho e Assis, as investigações podem perdurar por mais tempo, e os irmãos permanecerem presos no período que as autoridades julgar necessário.
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