Ronaldinho Gaúcho e seu irmão foram detidos por porte de documentos falsos
O Ministério Público do Paraguai decidiu nesta quinta-feira (5) não acusar Ronaldinho Gaúcho e o irmão Roberto Assis, por porte de documentos falsificados no país vizinho. A informação foi publicada pelo jornal “ABC Color” e confirmada posteriormente pelo Torcedores.com. Em depoimento, eles afirmaram que o passaporte e a identidade eram presentes do governo paraguaio. O Ministério Público, no entanto, entendeu que a dupla foi “enganado pela boa fé”.
Dessa forma, o Governo do Paraguai deixou Ronaldinho Gaúcho e Roberto Assis livres de processo com base no mecanismo do “critério de oportunidade”. Dessa forma, o Juizado Penal de Garantias será responsável pela palavra final. Os irmãos Assis Moreira, inclusive, irão prestar esclarecimentos novamente ao MP. Posteriormente, eles estarão liberados para voltarem ao Brasil. Em entrevista ao diário “ABC Color”, o promotor Federico Delfino explicou a decisão.
“O Senhor Ronaldo Assis Moreira, mais conhecido como Ronaldinho, aportou vários dados relevantes para a investigação e atendendo a isso, foram beneficiados com uma saída processual que estará a cargo do Juizado Penal de Garantias”, disse.
Ronaldinho Gaúcho desde a noite da última quarta-feira (4) em Assunção. Ele está na capital do Paraguai a convite de empresários locais. Nesse ínterim, o pentacampeão mundial com a Seleção Brasileira em 2002 iria cumprir uma série de compromissos ligados ao futebol em um cassino e também em um projeto social.
Governo tenta fechar o cerco contra “parças” de Ronaldinho
Se Ronaldinho e Roberto Assis conseguiram escapar, o Ministério Público do Paraguai está intensificando as investigações. Afinal, outras três pessoas envolvidas no caso também serão ouvidas nos próximos dias. O empresário Wilmonde Souza Lira, que segundo a defesa do ex-jogador foi o responsável por providenciar os passaportes falsos, é o principal alvo das autoridades locais. Além de Wilmonde, as paraguaias María Isabel Galloso e Esperanza Caballero, cujos passaportes foram expedidos em seus nomes antes da falsificação, também estão na mira da polícia. As duas acusadas ficaram em silêncio durante o depoimento prestado pelos irmãos Assis Moreira.