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Renato volta a jogar futevôlei em meio ao coronavírus, e presidente do Grêmio se posiciona: “Não sou monitor de escola”

Atitudes do técnico do Grêmio nesta semana no Rio de Janeiro têm causado certa polêmica

Por Eduardo Caspary em 19/03/2020 00:11 - Atualizado há 3 anos

Foto: Reprodução/Instagram

Atitudes do técnico do Grêmio nesta semana no Rio de Janeiro têm causado certa polêmica

Embora a recomendação geral em todo o país seja pela permanência dentro de casa, evitando aglomerações por conta do risco de contágio do coronavírus, o técnico Renato Gaúcho tem ido à praia do Rio de Janeiro jogar o seu tradicional futevôlei. O fato ocorreu na segunda-feira e repetiu nesta quarta, em Ipanema, segundo o portal GaúchaZH.

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A postura do treinador foi tema na entrevista concedida pelo presidente gremista Romildo Bolzan Jr ao Fox Sports na noite desta quarta-feira. O mandatário preferiu não ampliar a polêmica:

“O Renato está de folga. O que cada um faz é por sua conta e risco. Não sou monitor de escola”, disse o mandatário.

Durante a quarta, a secretaria estadual de Saúde do RJ confirmou 49 casos de coronavírus e outros 800 suspeitos. Duas mortes supostamente causadas pela pandemia estão sendo investigadas.

Renato chegou a sugerir até greve

De máscara como forma de protesto, Renato chegou em sua coletiva de imprensa no último domingo após a vitória por 3×2 sobre o São Luiz e também lamentou os efeitos do coronavírus pelo mundo. Ele clamou pela parada do campeonato, sugeriu o início de uma greve e mostrou uma tremenda preocupação pelo que vinha acontecendo.

“Essa homenagem que o Grêmio fez hoje foi para as quase 6 mil pessoas que morreram de coronavírus no mundo. O Grêmio protestou porque jogador de futebol e comissão técnica são gente. A torcida fica protegida e dane-se quem trabalha no futebol? Nós esperamos que as pessoas responsáveis tenham bom senso para parar o campeonato. Tem que parar no Brasil inteiro. Se não quiserem parar, que assumam. Será que vai ter alguém com essa coragem ou a gente vai ter que entrar em greve?”, disse, antes de concluir:

“Vida não tem preço. Eu gosto da minha vida. Não acredito que alguém vai peitar o futebol brasileiro. Será que a gente vai chegar no ponto que os líderes dos times vão se reunir? Acho que não precisa disso. Nós somos humanos também. Temos famílias (…) acho que vai parar o Campeonato Gaúcho. Como vai ter clássico? Ah, não vai ter torcida, mas dane-se os jogadores? Dane-se a comissão técnica? A gente não tá pedindo nada demais. Se tudo para porque o futebol não vai parar?”.

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