Comandantes e dirigentes foram destaques nas entrevistas após as partidas deste final de semana de futebol; Renato foi destaque após se posicionar sobre o surto do Covid-19
Os jogos de final de semana sempre proporcionam grandes entrevistas, principalmente dos treinadores. Nesse não foi diferente, ainda mais com tantos temas importantes em pauta, como o surto do Covid-19 em todo o país. Quem se pronunciou sobre a pandemia foi Renato Gaúcho, que se manifestou claramente favorável a paralisação total do futebol no Brasil.
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Além do gremista, outros personagens se destacaram por outros assuntos, como o ex-cruzeirende Adilson Batista, que foi extremamente sincero na última entrevista pela Raposa. Enquanto o presidente do Santos, José Carlos Peres, rebateu as críticas do zagueiro Lucas Veríssimo do meio de semana. O Torcedores separou algumas dessas falas que foram destaque; confira:
Renato Gaúcho – “Jogador de futebol é gente”
“Está na hora do Grêmio se pronunciar, nossa forma foi com as máscaras para alertar as autoridades. Jogador de futebol é gente. Não estamos imunes. Não adianta nada fechar portões. A torcida fica protegida e dane-se quem trabalha no futebol? O mundo todo parado. Será o que o futebol brasileiro não tem que parar? As pessoas no futebol tem que conversar e fazer greve? Precisa chegar nesse ponto?”
Adilson Batista – “Ajudei nesse processo, com o clube numa bagunça, uma desordem”
“Estarei na torcida, deixo claro que estou chateado pelos resultados recentes, que também temos culpa. Mas a gente precisa entender o processo. Tive a coragem de pedir pra que determinados jogadores saíssem, enfrentei. Ajudei nesse processo, com o clube numa bagunça, uma desordem. Atletas tomaram conta do clube, derrubaram o Mano, meu amigo, Abel, Rogério Ceni, tomaram conta do clube. Então, você chega e tem que limpar. Dei treino, durante alguns dias, com jogadores que eu não teria, até resolver esta situação, porque não tínhamos comando. Rezo pra que o clube tenha logo um presidente. Tá precisando urgentemente. Hoje tem 8 gestores”.
José Carlos Peres – “Ele tem que conversar com o presidente”
“Por incrível que pareça, digo que nós tínhamos chegado a um acordo. E isso (a entrevista) só atrapalhou, foi um ato de indisciplina, ele tem que conversar com o presidente. A gente avisou da outra vez e não queremos que se torne hábito acabar uma partida e vir cobrar a diretoria. Mesmo porque os salários estão em dia, ele não pode reclamar, o Santos é um dos únicos times do Brasil que estão pagando em dia”.
Tiago Nunes – “Sofremos um gol que só os deuses do futebol podem explicar”
“Como aconteceu em outros momentos: produzimos para vencer, criamos muita chances e sofremos um gol que só os deuses do futebol podem explicar. Um cruzamento errado entrou no ângulo. Merecíamos a vitória, a exemplo de outros jogos. No nosso somatório deveríamos ter no mínimo mais nove pontos, mas não aconteceu. Estamos no caminho, nos transformando. É valorizar as coisas boas que temos no momento”.
Jorge Jesus – “Jogadores não são super-homens”
“Isso não é uma brincadeira. Eu não tinha a sensibilidade do que era isso. Hoje estou percebendo. É preciso pensar aqui no Brasil que não é só nos outros países. É um vírus que aparece facilmente em todo lado. Isso mexeu com a equipe sentimentalmente. O fato de hoje não estar a torcida também mexeu. Acho que isso vai ter que parar. A próxima rodada, eu penso, que não pode haver jogos do Estadual. A gente tem que defender os jogadores, não são super-homens”.
Jorge Sampaoli – “Falta muito para que encontre o nível de eficácia”
“Estamos começando. Falta muito para que este processo encontre o nível de eficácia que necessita o jogo, mas as intenções são muito boas… Estamos iniciando um caminho, conhecendo os jogadores, e os jogadores estão conhecendo a ideia. Esperamos evoluir em cada partida em cima do que fizemos hoje”.
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