Há 24 anos, o Brasil perdia um dos seus maiores fenômenos musicais, Mamonas Assassinas, sinônimo até hoje de alegria e irreverência
No dia 02 de março de 1996, o sorriso se fechou e as lágrimas rolaram em milhares de rostos de fãs espalhados pelo Brasil, isso porque o dia começou com a trágica notícia que a banda Mamonas Assassinas formada por Dinho, Júlio Rasec, Bento Hinoto e os irmãos Sérgio e Samuel Reolli, deixaria os palcos para brilhar no céu.
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A alegria, bom humor, simpatia e o estilo debochado dos cinco jovens de Guarulhos é relembrada com imensa saudade por todos anualmente, mesmo sendo uma data triste fica praticamente impossível não sorrir ao cantar as músicas pra lá de divertidas desse quinteto que fez história e marcou a vida de muitas pessoas.
Os Mamonas Assassinas já reforçavam naquela época o que constantemente ressaltamos que é a ligação da música e os cantores com o futebol. Assim como a maioria dos brasileiros, os integrantes da banda eram apaixonados pelo esporte, tinham seus times de coração e simpatizavam com outras equipes também.
Os cinco jovens da banda dividiam a torcida em três grandes times da capital. O guitarrista Bento torcia para o Palmeiras, o vocalista Dinho era Corinthians, já o tecladista Júlio Rasec, o baterista Sérgio e o baixista Samuel torciam para o São Paulo.
No entanto, é fácil encontrar imagens em que Júlio veste a camisa da Portuguesa, assim como Dinho que também colocou a vestimenta. Ambos citados simpatizavam muito com a agremiação e não se importavam de ostentar a camisa da Lusa. Vale lembrar que naquela época, o time do Canindé vivia seus tempos áureos, tanto que foi vice-campeão do Brasileirão em 1996.
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Inclusive a banda fazia referência ao esporte, a paixão nacional em suas canções. Em um de seus sucessos chamado ‘Arlinda Mulher’, durante uma introdução na versão ao vivo, Dinho cantou: “Essa desgraçada, que com certeza é palmeirense, que briga com você quando quer assistir um jogo de futebol e ela quer ver novela reprisada”. Outra música que também tem uma lembrança ao futebol, particularmente a seleção brasileira é a ‘Cabeça de Bagre II’, que relembrou o 4º título brasileiro na Copa do Mundo: “Loucura, insensatez, estado inevitável, embalagem de iogurte inviolável, fome, miséria, incompreensão. O Brasil é Treta Campeão”.
Outro fator que destaca o amor dos Mamonas Assassinas pelo futebol é um arquivo com uma narração de um jogo fictício de futebol, em que Dinho é o responsável pela narrativa da partida, Júlio seria o repórter de campo e os outros integrantes fariam os ‘efeitos especiais’.
A paródia tem cerca de quatro minutos, os nomes dos narradores Silvio Luiz e Fiori Gigliotti são citados, além de jogadores que defendiam o Corinthians na época como Marcelinho Carioca, Marques e Zé Elias.
Mesmo passados 24 anos, os Mamonas Assassinas são lembrados com muito carinho e suas músicas acabaram ganhando versões que são cantadas nas arquibancadas nos estádios. Como você poderá conferir na matéria do link abaixo.
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