Home Extracampo Relembre os times do coração do integrantes dos Mamonas Assassinas, grupo que era febre nos anos 90

Relembre os times do coração do integrantes dos Mamonas Assassinas, grupo que era febre nos anos 90

Há 24 anos, o Brasil perdia um dos seus maiores fenômenos musicais, Mamonas Assassinas, sinônimo até hoje de alegria e irreverência

Tathiane Marques
Colaboradora do Torcedores.com, são-paulina e admiradora do EC Bahia.

Há 24 anos, o Brasil perdia um dos seus maiores fenômenos musicais, Mamonas Assassinas, sinônimo até hoje de alegria e irreverência

No dia 02 de março de 1996, o sorriso se fechou e as lágrimas rolaram em milhares de rostos de fãs espalhados pelo Brasil, isso porque o dia começou com a trágica notícia que a banda Mamonas Assassinas formada por Dinho, Júlio Rasec, Bento Hinoto e os irmãos Sérgio e Samuel Reolli, deixaria os palcos para brilhar no céu.

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A alegria, bom humor, simpatia e o estilo debochado dos cinco jovens de Guarulhos é relembrada com imensa saudade por todos anualmente, mesmo sendo uma data triste fica praticamente impossível não sorrir ao cantar as músicas pra lá de divertidas desse quinteto que fez história e marcou a vida de muitas pessoas.

Os Mamonas Assassinas já reforçavam naquela época o que constantemente ressaltamos que é a ligação da música e os cantores com o futebol. Assim como a maioria dos brasileiros, os integrantes da banda eram apaixonados pelo esporte, tinham seus times de coração e simpatizavam com outras equipes também.

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Reprodução

Os cinco jovens da banda dividiam a torcida em três grandes times da capital. O guitarrista Bento torcia para o Palmeiras, o vocalista Dinho era Corinthians, já o tecladista Júlio Rasec, o baterista Sérgio e o baixista Samuel torciam para o São Paulo.

No entanto, é fácil encontrar imagens em que Júlio veste a camisa da Portuguesa, assim como Dinho que também colocou a vestimenta. Ambos citados simpatizavam muito com a agremiação e não se importavam de ostentar a camisa da Lusa. Vale lembrar que naquela época, o time do Canindé vivia seus tempos áureos, tanto que foi vice-campeão do Brasileirão em 1996.

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Mamonas Assassinas

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Mamonas Assassinas

Foto Arquivo Pessoal Kenia Correa

Mamonas Assassinas

Reprodução/Facebook

Inclusive a banda fazia referência ao esporte, a paixão nacional em suas canções. Em um de seus sucessos chamado ‘Arlinda Mulher’, durante uma introdução na versão ao vivo,  Dinho cantou: “Essa desgraçada, que com certeza é palmeirense, que briga com você quando quer assistir um jogo de futebol e ela quer ver novela reprisada”. Outra música que também tem uma lembrança ao futebol, particularmente a seleção brasileira é a ‘Cabeça de Bagre II’, que relembrou o 4º título brasileiro na Copa do Mundo: “Loucura, insensatez, estado inevitável, embalagem de iogurte inviolável, fome, miséria, incompreensão. O Brasil é Treta Campeão”.

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Outro fator que destaca o amor dos Mamonas Assassinas pelo futebol é um arquivo com uma narração de um jogo fictício de futebol, em que Dinho é o responsável pela narrativa da partida, Júlio seria o repórter de campo e os outros integrantes fariam os ‘efeitos especiais’.

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A paródia tem cerca de quatro minutos, os nomes dos narradores Silvio Luiz e Fiori Gigliotti são citados, além de jogadores que defendiam o Corinthians na época como Marcelinho Carioca, Marques e Zé Elias.

Mesmo passados 24 anos, os Mamonas Assassinas são lembrados com muito carinho e suas músicas acabaram ganhando versões que são cantadas nas arquibancadas nos estádios. Como você poderá conferir na matéria do link abaixo.

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De narração fictícia a canto em diversas torcidas: a relação dos Mamonas Assassinas com o futebol

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