Jogadores do grandes do Rio de Janeiro entendem situação, mas esperam que dívidas anteriores sejam sanadas
Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. A expressão popular também serve para ilustrar o atual momento vivido pelos grandes clubes do Brasil, em especial do Rio de Janeiro, excetuando o Flamengo. Com a paralisação do futebol em virtude do coronavírus, as equipes estão sem diversas fontes de renda, o que reflete diretamente no pagamento de atletas e funcionários.
Devido a este cenário, a Comissão Nacional de Clubes, que tem com o porta-voz o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, sugeriu algumas mudanças no calendário, incluindo antecipação das férias dos atletas já para o mês de abril. Além disso, as agremiações deram a ideia do corte de 50% dos salários dos jogadores, enquanto a quarentena dura por conta da COVID-19.
Os jogadores, por sua vez, representados pelos capitães das equipe, seguem reticentes. Em contato com diversos empresários de atletas dos grandes do Rio, o portal “Torcedores.com” descobriu que a grande preocupação está em torno dos salários, bônus e outros e benefícios em atraso. O Sindicato de Atletas dos Clubes de Futebol do Rio de janeiro, por exemplo, exigia, inicialmente, que o corte salarial só fosse posto colocado em prática se as equipes sanassem os débitos anteriores.
Enquanto não se chega num denominador comum, a CBF sinaliza para o encerramento precoce dos campeonato estaduais, uma vez que os clubes, junto com a entidade, decidiram por manter a fórmula do Brasileirão.