Rapper visita São Januário e relembra jogo que definiu escolha pelo Vasco
Famosa final da Copa Mercosul de 2000, contra o Palmeiras, no Parque Antarctica, confirmou BK como torcedor cruz-maltino
Famosa final da Copa Mercosul de 2000, contra o Palmeiras, no Parque Antarctica, confirmou BK como torcedor cruz-maltino
Uma visita do rapper BK, há algumas semanas em São Januário, foi registrada pela Vasco TV. Nesta terça-feira (17), o clube divulgou o material em seu site oficial e também pelas redes sociais. Caminhando durante o tour do estádio, ele enfatizou a necessidade de “abraçar” o Cruz-Maltino neste momento de turbulências na política, no financeiro e no desempenho em campo dos cariocas.
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“Falei a um amigo: ‘cara, nós temos que voltar a dar uma força para o time’. Futebol é uma roda gigante, assim como muitas coisas na vida”, disse.
“Mais importante do que estar na internet falando as coisas, pedindo apoio aos torcedores, é você estar presente mesmo. É isso que eu quero. Outros amigos da música também estão comparecendo e ajudando”, contou.
https://youtu.be/fY3Gi0qZ5yM
Reconhecido pelo combate a diversos tipos de preconceito, como o racismo, o Vasco é tido como clube referência no assunto. Para BK, o Gigante da Colina e as manifestações culturais fazem uma parceria perfeita.
“A nossa briga do rap, da cultura hip-hop, é isso. É pela liberdade, pela igualdade, contra essa violência que a gente tem no mundo contra a nossa raça, contra a nossa cor, contra o nosso povo. O Vasco entendeu isso há muitos anos. Teve essa atitude, esse posicionamento. O Vasco é hip-hop”, afirmou.
Em 2000, pela Copa Mercosul, o Cruz-Maltino decidiu quem ficaria com a taça em confronto diante do Palmeiras, no antigo Parque Antarctica. Depois de abrir 3 a 0 jogando em casa, o Verdão cedeu não apenas o empate, como também a virada ao time então comandado por Joel Santana. Com três gols de Romário e um de Juninho Paulista, os vascaínos puderam gritar, em São Paulo, “é campeão”. A façanha foi fundamental na definição da equipe do coração de BK.
“Quando o Vasco virou esse jogo foi quando eu decidi ser Vasco mesmo. Eu era criança e fiquei fascinado. Esse título eu lembro bastante. O Vasco me escolheu. Tu não escolhe o time. O time te escolhe”, recordou.
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