Arnaldo Ribeiro: “Quadra” no Morumbi define o semestre do São Paulo
Colunista do São Paulo analisa sequência de jogos do Tricolor do Morumbi
Colunista do São Paulo analisa sequência de jogos do Tricolor do Morumbi
São quatro partidas seguidas no seu próprio estádio. Duas pela Libertadores (LDU e River Plate), duas pelo Paulista (Santos e Bragantino). Só adversário bom. Só jogo casca. Quarta-sábado-terça-sábado.
O São Paulo vai dizer nessa sequência nos próximos 15 dias a que veio. Se é que veio… Fernando Diniz, por exemplo, só se consolidará como técnico do time para a temporada se passar bem por essa “quadra”. Ele vai expor todas as suas virtudes e defeitos para o torcedor. E estádio não mente. A voz das arquibancadas determina a continuidade ou não de um trabalho.
Na Libertadores, o São Paulo não tem mais gordura. Depois de perder na estreia (de virada) para o pior time da chave, não resta outra alternativa. Ou vence LDU e River na sequência, ou adeus (de novo precocemente) Libertadores.
No Paulista, não é muito diferente. A derrota para o Botafogo trouxe sequelas e também terminou com a pequena folga. Para terminar classificado e líder do seu grupo, o São Paulo precisa ir bem contra Santos e Bragantino.
Teoricamente com quatro jogos em casa, sem viagens e com menos desgaste, Fernando Diniz poderá escalar seus melhores jogadores, sem a necessidade de poupar. É um desafio para o técnico, para seus auxiliares, para os jogadores, para a diretoria, para os preparadores físicos, para os médicos, para os roupeiros, para os jardineiros que cuidam do gramado… É um desafio para o São Paulo como instituição.
Desde que Diniz assumiu o comando, o time fez pouquíssimos bons jogos fora do Morumbi e alguns acima da média em seus domínios. Corinthians, Internacional, Corinthians de novo… Agora, pressionado, terá de repetir os seus melhores momentos. Ou isso, ou pensar no Brasileirão e Copa do Brasil, sabe-se lá com qual comando e com quantas feridas.
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