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Presidente do Tottenham revela corte salariais e critica rumores de negociação em meio à pandemia do coronavírus

Spurs atuaram pela última vez no dia 10 de março, quando enfrentaram o RB Leipzig, pela Champions

Por Cido Vieira em 31/03/2020 11:56 - Atualizado há 3 anos

Reprodução - Youtube

Spurs atuaram pela última vez no dia 10 de março, quando enfrentaram o RB Leipzig, pela Champions

Diante da pandemia do coronavírus que assola a população mundial e ameaça a vida financeira dos clubes de futebol, o presidente do Tottenham, Daniel Levy, anunciou um corte salarial em massa na equipe londrina. Para evitar demissões, o mandatário impôs uma redução de 20% dos salários de 550 funcionários do clube, que será vigente nos meses de abril e maio.

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Segundo o mandatário dos Spurs, o clube planeja utilizar um esquema de licença do governo quando apropriado. No comunicado divulgado, Levy afirma que muitos no futebol ainda vivem em uma “bolha”, e não se dão conta da real situação apresentada com a pandemia do Covid-19.

“Quando eu leio ou ouço histórias sobre transferências de jogadores neste verão como se nada tivesse acontecido, as pessoas precisam acordar com a enormidade do que está acontecendo ao nosso redor. Com mais de 786.000 infectados, (mais de) 38.000 mortes e grandes segmentos do mundo em confinamento, precisamos perceber que o futebol não pode operar em uma bolha. Podemos ser o oitavo maior clube do mundo em receita, de acordo com a pesquisa da Deloitte, mas todos esses dados históricos são totalmente irrelevantes, pois esse vírus não tem limites”, disse Daniel Levy.

Com o futebol paralisado, a medida de cortes salarias tem sido adotada por quase todos os clubes no intuito de não vivenciarem um “colapso financeiro”. Clubes como Barcelona, Bayern de Munique, Juventus entre outros já reduziram os vencimentos dos atletas

“Não tenho dúvidas de que passaremos por essa crise, mas a vida levará algum tempo para voltar ao normal. Muitas famílias perderam entes queridos, muitas empresas foram destruídas, milhões de empregos foram perdidos e muitos clubes, grandes ou pequenos, podem ter dificuldade em existir. Cabe a mim, como presidente, garantir que façamos tudo o que pudermos para proteger nossos funcionários, fãs, parceiros e clube para as gerações futuras – finalizou o presidente dos Spurs.

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