Presidente de Tóquio 2020 afirma ser improvável que Olimpíadas aconteçam antes de junho
Adiamento dos Jogos representará um prejuízo de 13 bilhões ao Japão
Divulgação - COI
Adiamento dos Jogos representará um prejuízo de 13 bilhões ao Japão
Após o Comitê Olímpico Internacional (COI) oficializar o adiamento das Olimpíadas de Tóquio para o próximo ano, alguns meios de comunicação do Japão cogitaram que os Jogos Olímpicos ocorrerá ainda no primeiro semestre de 2021, muito possivelmente em abril, para que os atletas não sejam expostos às alturas temperaturas. Apesar destes rumores, o presidente de Tóquio 2020, Yoshiro Mori, afirmou que isso é praticamente “improvável”.
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“Eu quero trazer algumas conclusões até o fim da próxima semana. Os Jogos foram feitos para acontecer no verão, então devemos pensar em algo entre junho e setembro” – disse o presidente dos Jogos de Tóquio.
A nova data das Olimpíadas deve ser oficializada pelos organizadores o mais breve possível. Nesta segunda-feira, há uma reunião prevista para discutir o assunto. Segundo o site japomês “Mainichi”, o veredicto deve sair em três semanas.
Segundo Mori, a troca do verão pela primavera para a realização dos Jogos Olímpicos impactaria em problemas de logísticas, e que o evento acontecendo no segundo semestre haverá mais tempo de garantir voluntários e montar eventos classificatórios, uma vez que várias modalidades ainda não tem todos os seus respectivos representantes definidos.
– É melhor para a preparação se dermos mais tempo – completou.
As declarações de Yoshiro Mori vão de encontro ao que foi dito por Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional, no início desta semana.
– O acordo é que queremos organizar esses Jogos Olímpicos o mais tardar no verão de 2021. Isso significa que a força-tarefa pode considerar o cenário mais amplo e isso não se restringe apenas aos meses de verão – disse no início da semana.
