Home Futebol Presidente da Uefa explica adiamento da Euro por coronavírus: “Era preciso sacrificar alguma coisa”

Presidente da Uefa explica adiamento da Euro por coronavírus: “Era preciso sacrificar alguma coisa”

Principal competição entre seleções europeias será disputada no próximo ano em razão da pandemia do Covid-19

Patrick Monteiro
Repórter do Torcedores com passagens por: jornal O Fluminense (Niterói/RJ) e diário Lance. Comentarista e narrador na extinta Rádio Fluminense AM 540, onde apresentou os programas "Futebol Internacional" e "Jornada Esportiva". Ex-colunista do site Chelsea Brasil. Cobriu, in loco, a Copa do Mundo FIFA 2014, incluindo a grande final (Alemanha x Argentina), entre outros eventos, como Rio Open de tênis, Copa Brasil de Vela e Conmebol Libertadores.

Principal competição entre seleções europeias será disputada no próximo ano em razão da pandemia do Covid-19

Como já era esperado, a Eurocopa está adiada por conta da pandemia do novo coronavírus. Em decisão comunicada nesta terça-feira (17), a Uefa anunciou que o torneio acontecerá com o atraso de um ano, entre 12 de junho e 12 de julho de 2021. Quem justificou a desistência de organizar a competição em 2020 foi o próprio presidente da entidade.

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“Era preciso sacrificar alguma coisa para alcançar o melhor resultado”, iniciou as explicações Aleksander Ceferin.

“A saúde dos torcedores, funcionários e jogadores tem de ser nossa prioridade número um e, nesse sentido, a Uefa apresentou uma série de opções para que as competições possam terminar esta temporada com segurança, e estou orgulhoso com a resposta dos meus colegas de todo o futebol europeu. Houve um verdadeiro espírito de cooperação, com todos reconhecendo que era preciso sacrificar alguma coisa para alcançar o melhor resultado”, detalhou.

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Ceferin tratou o Covid-19 como um “adversário invisível e rápido”. Ele também destacou que há outras preocupações da federação, e não apenas o prejuízo financeiro.

“Era importante que, como o órgão que governa o futebol europeu, a Uefa liderasse o processo e fizesse o maior sacrifício. A mudança do Euro-2020 tem um custo altíssimo para a Uefa, mas faremos o possível para garantir que o financiamento vital para a formação, o futebol feminino e o desenvolvimento do jogo nos nossos 55 países não sejam afetados. Alcançar objetivos para além do lucro tem sido o nosso princípio ao tomar esta decisão para o bem do futebol europeu como um todo”, ressaltou.

O líder do futebol europeu ainda agradeceu aos envolvidos na videoconferência pelo apoio. Aleksander citou também o acordo com a Conmebol, que adiou a Copa América, e a não resistência da Fifa para a elaboração de um novo calendário.

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“Diante desta crise, o futebol demonstrou o seu melhor lado, com abertura, solidariedade e tolerância”, afirmou.

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