Por coronavírus, FIFA cogita alterar datas das janelas de transferências
Pandemia de coronavírus pode afetar término dos principais campeonatos europeus e janela de transferências poderá ser adiada ou estendida
Pandemia de coronavírus pode afetar término dos principais campeonatos europeus e janela de transferências poderá ser adiada ou estendida
A FIFA começa a se planejar sobre futuras alterações nos calendários após a pandemia de coronavírus. Com todas as competições paralisadas, a entidade máxima do futebol pretende alterar a data da janela de transferências de junho, mas ainda votará se será melhor adiar ou apenas estender o prazo de contratações.
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A mudança na data da janela de transferências seria uma forma de proteger os elencos atuais das equipes antes do final da temporada europeia. Como os principais campeonatos do velho continente foram paralisados na reta final e ainda não há um consenso sobre encerramento ou continuação, a entidade ainda aguardará a decisão dos comitês de cada país para tomar uma posição definitiva.
Todas as ligas sofreriam caso a alteração não seja, mas os principais prejudicados seriam Inglaterra e Escócia. Ambos os países tem a janela de transferências sendo aberta no dia 10 de julho e caso as competições retornem para o encerramento até o dia 30 de julho, as equipes estariam buscando reforços para o próximo ano e correndo risco de perder atletas. Com isso, as próprios agremiações devem acatar o adiamento da janela para evitar problemas nas últimas rodadas.
“O Conselho da FIFA decidiu estabelecer um Grupo de Trabalho das Confederações da FIFA em resposta ao COVID-19. Este Grupo de Trabalho avaliará a necessidade de emendas ou dispensas temporárias dos Regulamentos da FIFA sobre Status e Transferência de Jogadores para proteger contratos para atletas e clubes e ajustar os períodos de registros de jogadores. Este trabalho já começou e será realizado em consulta com todas as principais partes interessadas, incluindo confederações, associações membros, clubes, ligas e jogadores”, disse um porta-voz da FIFA em entrevista ao Sky Sports News.
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