Presidente do Santos comenta sobre mudança no calendário brasileiro
Com a paralisação das competições por causa do coronavírus, o presidente do Santos, José Carlos Peres, revelou o desejo de adequar o calendário brasileiro ao europeu, com o Brasileirão inciando em agosto. O dirigente também mostrou preocupação com a questão financeira.
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“Teremos a oportunidade de finalmente seguir o calendário europeu, iniciando o campeonato em agosto. Eu o reivindico há muitos anos e agora será a melhor solução para enfrentar esse período de interrupção forçada”, disse Peres, em entrevista ao site italiano calciomercato.
“Muito preocupado (sobre o lado financeiro). Já pedimos ao governo que adie as contribuições para a segurança social no próximo ano, esperamos que ele nos atenda. No entanto, faço minha parte: juntei meus jogadores e dirigentes antes da paralisação e fui claro: haverá cortes nos salários de até 50%. Todos devem cooperar nesta fase. E, no entanto, nosso orçamento para 2020 certamente fechará em vermelho. E pensar que, com a transferência de Rodrygo para o Real Madrid, acabamos de colocar algumas coisas em ordem”, frisou o presidente do Santos.
Negociações no Santos
Lucas Veríssimo, um dos principais ativos no time do Santos, quase foi vendido na temporada passada ao Torino, da Itália. Mas por pedido de Jorge Sampaoli, que treinou o Peixe em 2019, o presidente José Carlos Peres tirou o zagueiro do mercado.
“Ele (Lucas Veríssimo) já havia sido praticamente vendido a Turim por 10 milhões, um valor muito baixo, já que queríamos pelo menos 12 milhões. Então meu treinador (Jorge Sampaoli) insistentemente me pediu para não vendê-lo, e tivemos que retirá-lo do mercado”, disse Peres.
O presidente do Santos também disse que negou no começo deste ano uma proposta de empréstimo do Everton, da Inglaterra, pelo zagueiro Lucas Veríssimo.
“Neste momento estamos ocupados renovando seu contrato, mas Veríssimo tem muitos pedidos, mas apenas um problema: apesar do sobrenome, ele não tem cidadania italiana. Na minha opinião, os empresários não se aprofundaram nesse aspecto e pode ser um problema que bloqueia algumas negociações. Em janeiro, o Everton de Ancelotti tentou emprestá-lo, mas é claro: só o vendemos de forma definitiva”, completou.
Por fim, o dirigente do Peixe confirmou o contato da Juventus, da Itália, por Kaio Jorge e estipulou um valor para vender o Menino da Vila, que tem uma multa rescisória de 75 milhões de euros (cerca de R$ 408 milhões na cotação atual).
“Estávamos negociando com base em 30 milhões (de euros), mas não apenas com eles. Duas outras empresas italianas são muito ativas, além da francesa, das quais, no entanto, como nenhuma notícia foi publicada na imprensa, não posso revelar os nome”, finalizou o presidente do Santos, em entrevista ao calciomercato.
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