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Edixon Perea atuou pelo Grêmio entre os anos de 2008 e 2009; ex-atacante encerrou a carreira, por problemas de saúde em 2016, no América de Cali, rival dos gaúchos na estreia na Libertadores 2020
O Grêmio fará nesta terça (03) a sua estreia na Libertadores 2020. O Tricolor Gaúcho irá encarar o América de Cali, às 21h30 (de Brasília), na Colômbia. Na segunda (02), os gremistas receberam a visita de um ex-jogador conhecido da equipe brasileira e dos adversários colombianos: Edixon Perea.
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Em entrevista à Rádio Guaíba, de Porto Alegre, Perea falou sobre a partida desta terça. Segundo ele, mesmo com o América sendo bastante forte dentro de casa, o Grêmio está acostumado em jogar com pressão.
“América é muito forte dentro do seu campo e a torcida deles apoia muito. O tempo todo. Vai ser um caldeirão para o Grêmio, mas o clube tem a experiência de jogar em qualquer campo. Quando o Grêmio joga de local, a torcida sempre apoia, então, os jogadores vão assimilar essa questão da torcida. A pressão vai ser forte, mas o Grêmio está acostumado a jogar este tipo de jogo”.
De acordo com o ex-atacante do Grêmio, a partida deve ser pegada.
“O Grêmio vai encontrar um time muito bom, que joga bem e com grandes jogadores. O Grêmio também tem um bom time. Jogadores novos, mas com muita experiência. Vai ser um jogo bem pegado e tomara que seja um belo jogo”
Lembranças da época de Grêmio
Perea relembrou a época em que vestiu a camisa do Imortal Tricolor. O colombiano destacou que queria ter ganhado títulos com o Grêmio.
“Lembro de tudo que vivi. O apoio da torcida sempre, os companheiros e as pessoas que trabalham no Grêmio. Ficou um sabor (ruim) por não ter conquistado um título naquele ano. Em 2008, fizemos um campeonato muito bom. Tivemos um muito bom no primeiro turno, mas não conseguimos manter no segundo. Aquela situação que vivemos lá foi muito boa”.
Problemas de saúde
O ex-jogador deixou os gramados em 2016, por conta de problemas pulmonares. Na época, ele atuava pelo América de Cali. Ele conta que mesmo tendo tratado para se recuperar, decidiu ficar mais tempo com sua família.
“Foi uma situação de saúde muito difícil para mim. Fiquei com um problema nos pulmões e fiz tratamento durante um ano para me recuperar. Daí decidi não jogar mais. Venceu o desejo de ficar mais com a família. Foi muito difícil, mas consegui superar”.
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