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Ex-treinador da Seleção Brasileira afirma que o craque precisava de um tempo maior de folga para ter sucesso no Mundial
Ronaldinho Gaúcho era uma das esperanças da Seleção Brasileira para conquistar o hexacampeonato na Copa do Mundo de 2006, disputada na Alemanha. Na época, o craque do Barcelona já havia sido eleito por duas vezes o melhor jogador do mundo. Mas o desempenho no Mundial não foi dos melhores, e a equipe do técnico Carlos Alberto Parreira foi eliminada nas quartas de final pela França.
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Durante entrevista para o programa Esporte Espetacular, da TV Globo, que exibiu uma série sobre os 40 anos do craque (completados ontem), Parreira afirmou que Ronaldinho chegou com o “tanque vazio” na Copa, e que precisava de um maior tempo de folga antes da estreia no Mundial.
“Ronaldinho terminou a Champions (League) quatro dias antes de se apresentar à Seleção Brasileira. O certo seria ter 10 dias de folga. Vai, descansa, faz o que você quiser e volta cinco dias antes do primeiro jogo. Hoje eu penso assim. Ele não tinha mais de onde tirar”, disse Parreira.
O camisa 10 conquistou a Champions League com o Barcelona no dia 17 de maio de 2006, ao vencer o Arsenal por 2 a 1. Ronaldinho também foi eleito o homem do jogo.
Além de R10, a Seleção Brasileira em 2006 também depositava as esperanças em Kaká, Ronaldo e Adriano, que viam de bons momentos no futebol europeu. O time de Parreira venceu Croácia, Austrália e Japão na fase de grupos, e Gana nas oitavas. Nas quartas, perdeu por 1 a 0 para França, com gol de Thierry Henry.
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