Nem mesmo a vitória sobre o Bournemouth esconde a nítida queda de rendimento do Liverpool na temporada; entenda
Time de Jürgen Klopp jogou apenas o suficiente para conquistar os três pontos no Anfield Road em jogo válido pela Premier League; atuação ruim do Liverpool liga o alerta para a partida contra o Atlético de Madrid pela Liga dos Campeões
Time de Jürgen Klopp jogou apenas o suficiente para conquistar os três pontos no Anfield Road em jogo válido pela Premier League; atuação ruim do Liverpool liga o alerta para a partida contra o Atlético de Madrid pela Liga dos Campeões
Todas as grandes equipes do futebol mundial (desde o Santos de Pelé, passando pelo Milan de Arrigo Sacchi e chegando ao Barcelona de Pep Guardiola) foram objeto de estudo de treinadores, jogadores, jornalistas e amantes do velho e rude esporte bretão. E com o (ainda) impressionante Liverpool de Jürgen Klopp não é diferente. Todos querem conhecer seus segredos e descobrir maneiras de de parar Salah, Mané e Firmino. No entanto, é preciso dizer que os Reds caíram muito de rendimento nesses primeiros meses de 2020. E a atuação na vitória por 2 a 1 sobre o Bournemouth deixou isso bem claro para todos que acompanham a equipe da terra dos Beatles. O desempenho avassalador não é mais o mesmo e a equipe parece perdida em determinados momentos. Difícil dizer o que acontece com o Liverpool. Mas a verdade é que tem muita gente preocupada com as últimas atuações da equipe.
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O único desfalque mais sério de Jürgen Klopp era o goleiro Alisson. De resto, o treinador alemão repetiu seu conhecido 4-3-3 com o trio ofensivo formado por Mané, Firmino e Salah. Mas quem tomou as rédeas da partida foi Bournemouth (que luta contra o rebaixamento) ao abrir o placar aos sete minutos de partida em lance bastante discutível. Este que escreve teria marcado a falta de Callum Wilson em Joe Gomez. Mas nem isso serve como justificativa para a atuação ruim do Liverpool. Com a desvangatem no placar, os Reds começaram a abusar das bolas levantadas na área sem sucesso. Muito por conta da boa marcação do Bournemouth no 4-1-4-1 proposto pelo técnico Eddie Howe. Mas bastou que Simpson vacilasse na frente de Mané na intermediária para que este servisse Salah e o egípcio fizesse seu centésimo gol na Premier League aos 25 minutos de jogo. E isso pouco depois de Adrián defender boa cabeçada de Aké. Mesmo com o empate, o Liverpool seguia devendo muito.
O segundo gol do Liverpool também surgiu em bobeira do Borunemouth, que deu liberdade para Van Dijk fazer o lançamento e abriu espaço para Mané entrar sozinho e balançar as redes. Já a segunda etapa contou com poucas emoções. Basicamente, os Reds tentavam ampliar o marcador para conseguir um certo alívio na partida e o Borunemouth tentava a todo custo a virada para conseguir uma sobrevida na briga contra a degola. E talvez o lance de mais emoção dos últimos 45 minutos tenha sido o toque por cobertura de Fraser que Milner salvou de maneira brilhante em cima da linha. Salah, Oxlade-Champerlein e o já citado Milner também desperdiçaram boas chances à frente do goleiro Ramsdale, mas nada que fosse realmente digno de nota. Enquanto isso, Fabinho e Firmino levavam as piores notas do SofaScore nessa partida. Algo que diz muito sobre os últimos jogos do Liverpool nessa temporada.
Pure class ❤️
Today's @carlsberg Man of the Match, @JamesMilner 👏 pic.twitter.com/UuNY2sCRSj
— Liverpool FC (@LFC) March 7, 2020
As atuações abaixo da média do time de Liverpool passa diretamente pela queda de rendimento dos dois brasileiros citados no parágrafo acima. Fabinho é o responsável por qualificar a saída de bola e fazer com que ela chegue com qualidade nos pés de Firmino, o “camisa 10” e principal articulador de jogadas do escrete comandado por Jürgen Klopp. Ao mesmo tempo (tal como citamos no início desta análise), o Liverpool passou a ser o time mais estudado e mais visado do mundo após a conquista da Liga dos Campeões da temporada passada e da campanha impressionante na Premier League 2019/20. É óbvio que as demais equipes estão de olho e se prepararam para encarar o rolo compressor dos Reds. O grande problema aqui é detectar se essa oscilação nas atuações é algo natural de qualquer equipe de futebol ou se realmente o time de Jürgen Klopp “virou o fio”, isto é, chegou ao seu auge e agora terá uma queda brusca no seu rendimento a partir dos próximos meses.
Seja como for, certo é que tem muita gente preocupada com essas últimas atuações dos Reds. Principalmente com a proximidade do duelo contra o Atlético de Madrid pela Liga dos Campeões 2019/20 marcado para a próxima quarta-feira (11). Pode ser o jogo da retomada. Mas o alerta segue ligado.
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