Mesmo que oficialmente os organizadores neguem a possibilidade de adiamento, membro do comitê local admite que um plano B pode ser seguido
Oficialmente, os Jogos Olímpicos de Tóquio vão seguir normalmente na data prevista no calendário original. Nem o Comitê Olímpico Internacional (COI), nem o Comitê Organizador Local (COL) admitem a possibilidade de um adiamento de maneira oficial. Mas nesta quarta-feira (10), um dos membros do COL deu uma entrevista revelando que essa possibilidade realmente existe.
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Haruyuki Takahashi disse isso em uma entrevista para o jornal Wall Street. De acordo com ele, existe a possibilidade de adiar a competição por um ou até dois anos devido ao surto do novo coronavírus. Caso isso aconteça, seria um movimento inédito dentro da história olímpica.
“Não acredito que se possam cancelar os Jogos Olímpicos. Se for necessário, consideraremos um adiamento. Isso porque o COI iria enfrentar demasiados problemas se cancelarem, sobretudo devido aos direitos televisivos que têm com vários canais”, afirmou.
O problema
Ainda de acordo com Takahashi, mesmo o cenário desse adiamento complicaria as coisas para os organizadores. Isso porque os Jogos Olímpicos passariam a competir com outros grandes eventos esportivos. Caso seja adiada para 2021, as Olimpíadas aconteceriam em conflito com o calendário de importantes jogos de futebol na Europa, além de partidas de beisebol e futebol americano nos Estados Unidos.
Os membros do COI e do COL seguem dizendo que a possibilidade de adiamento ou mesmo de cancelamento é nula. Recentemente, o presidente do COI, Thomas Bach, disse que esse assunto sequer foi citado na última reunião oficial da entidade. Seja como for, ele admite a necessidade de se fazer uma discussão maior em relação ao impacto do vírus nos Jogos.