Meia deve ser o substituto do suspenso Willian Arão em jogo na Colômbia, contra o Junior Barranquilla, nesta quarta-feira
O estádio Metropolitano Roberto Meléndez recebe, nesta quarta-feira (4), a partir das 21h30 (de Brasília), a partida entre Junior Barranquilla e Flamengo, pela primeira rodada do Grupo A da Copa Libertadores. Contratado no fim de janeiro, Thiago Maia deve substituir o suspenso Willian Arão e ir ao gramado. Em entrevista ao LANCE!, o ex-Santos ressaltou que conhece bem a função que terá de exercer no Rubro-Negro.
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“Eu fazia muito isso no Lille, a construção com três. Mas, lá, o treinador gostava que eu saísse pelo lado esquerdo, e não pelo meio, como é feito aqui no Flamengo para facilitar a armação. Já cheguei sabendo que faria essa função e o estilo de jogo do Jesus, pois tinha trabalhado com outros seis portugueses e me informei. Me falaram que, se abraçar a ideia dele (Jesus), dá certo, e o que ele gosta e não gosta, então isso me ajudou muito na adaptação”, disse o atleta de 22 anos, que bateu um papo com alguns colegas para aceitar a transferência ao Rubro-Negro.
“Antes de vir, conversei com alguns jogadores que já tinham jogado comigo. O Rodrigo Caio costumava falar mais, cobrava se eu iria acertar logo. O Gustavo Henrique também… Mas eu realmente não tinha certeza, mesmo já em casa, à espera. Falavam que a estrutura é europeia, treinador excelente, o grupo também, e que todo mundo se ajuda… Não à toa foi campeão de tudo ano passado. Quis vir para fazer parte dessa família. Só tenho a crescer”, destacou.
Foram apenas três jogos e alguns treinamentos pelo clube da Gávea. Tempo suficiente para Thiago observar os pontos positivos da convivência do grupo de jogadores.
“Nosso time não tem ego. O Piris (da Motta) e o (Willian) Arão, que são da mesma posição que eu, por exemplo, são os que mais me ajudam nos treinamentos. Eles me falam como o Mister (Jorge Jesus) gosta de jogar, como é na construção de três (na saída de bola). Há muitos clubes por aí que os concorrentes da posição deixam o outro fazer por si, ou até o contrário. Aqui é totalmente diferente. O Diego e o Everton Ribeiro também colaboraram muito, mas a forma que o Piris e o Arão me ajudaram chamou muito a minha atenção. Então, eu pensei: ‘é por isso que esse time conquistou o que conquistou em 2019’. (O projeto) Vai ser eterno e dará certo novamente. Só tenho a agradecer a todo o carinho e recepção dos jogadores e da comissão técnica”, contou.
A última camisa vestida pelo meio-campista foi a do Lille. Logo que desembarcou na França, ele trabalhou com o técnico argentino Marcelo Bielsa. Na comparação entre o antigo comandante e o atual, Maia vê algumas diferenças.
“Acho que o Mister é mais aberto. Não cheguei a conversar muito com o Bielsa, mas vi que ele também é chegado a um churrasco, para unir o grupo. Participava, interagia, por exemplo. Mas, o Mister é mais cabeça aberta, só que é tão exigente quanto o Bielsa dentro de campo. Fora, é um amigo. Aos poucos, acredito que vá se soltando ainda mais. Porém, se der muita liberdade para jogador também é complicado”, explicou, soltando um sorriso no fim.
Depois de encarar os colombianos fora de casa, o Flamengo enfrenta o Botafogo em clássico do próximo sábado (7), às 18h (de Brasília), no Maracanã. O duelo carioca vale pela segunda rodada da Taça Rio.
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