Timbu figura na quarta posição do estadual deste ano e ainda não havia carimbado o seu passaporte para as quartas antes da paralisação
Por conta do cenário da pandemia do coronavírus, o calendário do futebol nacional segue como uma incógnita. Em Pernambucano, clubes do interior já se movimentam para solicitar o fim do estadual, alegando enorme dificuldade financeira em manter os atletas. Embora o Sport tenha se mostrado a favor desta postura das equipes, o Náutico não aprova a medida. Em entrevista ao jornal Diario de Pernambuco, o presidente alvirrubro Edno Melo vê a ação como precipitada e se posicionou totalmente contra.
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“Totalmente precipitada. Uma coisa desnecessária. Estamos no início de uma situação que ninguém sabe como vai ficar. Sinceramente, posso nem falar, para não distorcerem o que eu vou falar. Mas eu realmente sou totalmente contra. Acho que tem que ter o campeonato”, declarou o presidente, antes de argumentar.
“Só faltam quatro datas (no caso cinco, pela final ser disputada em jogos de ida e volta) e uma única rodada agora da primeira fase, mais a quarta-de-final, semifinal e a final. Ou seja, não tem a necessidade nenhuma desse tumulto no Campeonato Pernambucano”, completou.
Segundo o mandatário do Timbu, o fato de todos os estaduais sofrerem paralisação influencia na deliberação.
“Todos os campeonatos pararam. Não foi uma coisa pontual, não foi algo criado para acontecer. Muito pelo contrário. Acho que o momento é justamente de se precaver e não passar a doença adiante, não propagar esse vírus. Os times do interior estão indo em contramão a qualquer situação”, alega.
Além de mostrar contra o encerramento, o presidente do Náutico revelou que não medirá esforços para continuar o Campeonato Pernambucano.
“Se existe alguma dificuldade (para os clubes do interior), a gente senta, conversa e vê a melhor maneira de se fazer. Mas acabar o campeonato, eu sou totalmente contra e vou lutar para que não aconteça isso. Para que esse campeonato seja decidido dentro de campo. É uma situação muito precipitada. Não vejo nenhum motivo para isso”, reiterou.