Nadal relata rotina diante da pandemia do coronavírus: “Me exercito em casa”
Atleta de 33 anos cumpre exigências do governo da Espanha, um dos países mais afetados pela doença no mundo
O tenista Rafael Nadal, número dois no ranking da ATP, relatou sua nova rotina após o avanço do coronavírus pelo mundo. Em entrevista ao jornal Marca, o atleta afirmou que se mantém isolado em sua residência, seguindo recomendações do governo da Espanha, país que já registrou 8.744 casos da doença e 297 mortes. Com a pandemia, o circuito profissional do tênis está suspenso por seis semanas.
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Isolamento de Nadal
Instalado em sua residência, que fica localizada na cidade de Porto Cristo, em Maiorca, no leste da Espanha, Nadal falou sobre as mudanças em seu cotidiano. De acordo com o tenista, a única alternativa disponível tem sido a realização de exercícios físicos em seu lar.
“Tenho feito exercício físico em casa e será assim nas próximas duas semanas”, comentou.
O isolamento do espanhol teve início na última quarta-feira (11), quando deixou os EUA após indefinições acerca do Miami Open. No dia seguinte, a ATP anunciou interrupção no circuito por conta da doença.
As atividades devem retornar na semana do dia 27 de abril, com os torneios ATP 250 de Estoril, em Portugal, e Munique, na Alemanha.
Impactos do coronavírus no tênis
A pandemia do coronavírus já causou inúmeros problemas no calendário do tênis. O primeiro grande impacto foi registrado no dia 8 de março, com o cancelamento do torneio de Indian Wells, um dos mais importantes do mundo.
Na última quarta-feira (11), as finais da Fed Cup, que seriam disputadas na Hungria, foram adiadas. A medida foi tomada após o país entrar em estado de emergência.
A rodada da Copa Davis disputada na última semana também registrou problemas. Três jogos da competição foram disputados sem público. No confronto entre Japão e Equador, boleiros utilizaram luvas e cestas com o objetivo de reduzir os riscos de contágio.
Anteriormente, diversas competições dos níveis Challenger e ITF já haviam sido canceladas na Ásia. A China, epicentro do coronavírus, foi o país mais atingido.
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