Equipes de nadadores paraolímpicos presos em Quito pedem ajuda para voltar ao Brasil
O técnico e mais nove atletas estão presos em um hotel em Quito
O técnico e mais nove atletas estão presos em um hotel em Quito
Uma equipe brasileira de nove nadadores paraolímpicos pede ajuda para retornar ao Brasil. Juntamente com o técnico, eles estão “vivendo” em um hotel, em Quito, capital do Equador. Por conta da pandemia do novo Coronavírus, o hotel está fechado para novos clientes.
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Os atletas no entanto dependem de atitudes dos Ministérios da Defesa e das relações exteriores para que retornem ao Brasil pelo avião das Forças Aéreas Brasileiras (FAB), pois eles já possuem todas as documentações necessárias para retornarem.
“Estamos pedindo ajuda para o Ministério da Defesa e para o Itamaraty para que a gente possa voltar para o Brasil. Viemos para o Equador fazer um treinamento em altitude, mas com a pandemia os voos foram cancelados”, relatou em um vídeo nas redes sociais a nadadora Raquel Viel.
O grupo passa por situações difíceis no Equador. Segundo relatos, dois deficientes intelectuais tiveram crises no hotel e uma portadora de deficiência física, amputada, se feriu ao cair da escada. Além disso, o estoque de remédios é escasso.
“Estamos em nove atletas, entre eles tem dois intelectuais que já estão bem agitados, três visuais, inclusive a Raquel, que toma alguns remédios que estão acabando, e quatro deficientes físicos. Uma delas ontem mesmo caiu da escada, se machucou”, completou a nadadora Cecília Araújo, vice-campeã mundial nos 50 metros livre na classe S8, para atletas com paralisia cerebral.
O grupo viajou para a cidade de Cuenca, no Equador, para fazer um treinamento na altitude antes do Open Internacional de Natação e Atletismo, que deveria ser realizado neste fim de semana em São Paulo e seria uma chance para que os atletas brasileiros dessas modalidades conseguissem índice para a Paraolimpíada de Tóquio.
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