Ministra do Japão confirmou o desejo de manter a data inicial dos Jogos Olímpicos após surto de coronavírus
O Japão deve definir até maio a realização ou não dos Jogos Olímpicos de 2020, que está ameaçado pela doença Covid-19, o coronavírus. A ministra do país e ex-patinadora, Seiko Hashimoto, se pronunciou nesta terça-feira (03) e defendeu o adiamento da competição até que a propagação da doença seja controlada. Segundo a ex-esportista, a interpretação do acordo com o Comitê Olímpico Internacional (COI) deve definir os próximos passos.
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“Se lermos o contrato, constatamos que o artigo 66 estipula que o Comitê Olímpico Internacional tem o direito de anular os jogos, no caso destes não serem organizados em 2020. Isso pode ser interpretado como a possibilidade da Olímpiada ser adiada, contanto que seja realizada durante esse ano. Estamos fazendo o máximo de esforços para que não tenhamos de encarar essa situação”, explicou Seiko Hashimoto.
A própria ministra explicou que a data limite para resolver essa situação é até o final do mês de maio. O governo japonês e o COI afirmaram em algumas oportunidades a intenção de manter a realização do evento entre os dias 24 de julho e 09 de agosto. “Estamos a empreender todos os esforços necessários para convencer o COI de que os Jogos Olímpicos podem ser organizados em segurança”, complementou Hashimoto.
Até o momento, o surto de coronavírus causou quase três mil mortes na China, país onde a enfermidade foi descoberta. Há também registro de óbitos no Irã, Itália, Coréia do Sul, França, Hong Kong, Austrália, Tailândia, Estados Unidos, San Marino, Filipinas e no próprio Japão. Inclusive o país é o quinto com mais ocorrências no mundo, com 274 casos confirmados.
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