Miami Open impõe isolamento a tenistas de Itália, China, Coreia do Sul e Irã por causa do coronavírus
Torneio segue recomendações do governo da Flórida, estado que já registrou quase 20 casos da doença
Torneio segue recomendações do governo da Flórida, estado que já registrou quase 20 casos da doença
A organização do Miami Open, um dos principais torneios de tênis dos Estados Unidos, afirmou nesta segunda-feira (09) que o evento será realizado na data inicialmente prevista, entre os dias 25 de março e 5 de abril, apesar do avanço do novo coronavírus pelo mundo. Apesar disso, a ATP anunciou que tenistas vindos diretamente de Itália, China, Coreia do Sul ou Irã, países mais afetados pela doença, serão obrigados a permanecer em isolamento voluntário para participar da competição. A medida adotada segue recomendação do Departamento de Saúde da Flórida, estado que contabiliza pelo menos 18 pessoas infectadas.
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Restrições no Miami Open
Através de comunicado enviado diretamente aos tenistas, a ATP alertou para a obrigatoriedade do isolamento, que terá duração de 14 dias.
Com a decisão, atletas vindos desses países e que ainda não tenham entrado nos Estados Unidos antes desta segunda-feira, não poderão treinar em quadras até o final do prazo estipulado.
Os tenistas vindos de outros países também receberam a recomendação, mas sem a obrigatoriedade adotada aos quatro países.
Impactos do coronavírus no tênis
Além do Miami Open, vários outros torneios de tênis já foram afetados pelo coronavírus em todo o mundo. No último domingo (08), o torneio de Indian Wells, um dos maiores do circuito, foi cancelado por conta de um caso confirmado da doença na região do evento.
Durante a última semana, três jogos da Copa Davis não contaram com a presença de público. No duelo entre Japão e Equador, boleiros utilizaram máscaras e cestas na tentativa de reduzir os riscos de contágio.
Anteriormente, diversos torneios dos circuitos de Challenger e ITF já haviam sido cancelados na Ásia. O país mais afetado foi a China, epicentro da doença.
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