Mauro Cezar sobre redução salarial dos jogadores: “o brasileiro, quando rico, não é solidário”
Comentarista discorreu sobre o futebol brasileiro que está paralisado por tempo indeterminado em virtude da pandemia do coronavírus
Comentarista discorreu sobre o futebol brasileiro que está paralisado por tempo indeterminado em virtude da pandemia do coronavírus
A paralisação por tempo indeterminado do futebol brasileiro, em virtude da pandemia do coronavírus, complicou a situação de vários clubes. Sem jogos oficiais para disputar, diferentes entidades desportivas veem queda na arrecadação, seja pela fuga ou impossibilidade de assinar contratos com novos patrocinadores, seja por não terem renda dos ingressos comparados pelos torcedores. Uma das soluções discutidas é reduzir o salário dos jogadores. Ao site UOL, o jornalista Mauro Cezar Pereira opinou sobre o tema.
“Não me lembro de nenhum dos grandes jogadores ajudando o movimento Bom Senso, que defendia os jogadores de classe mais baixa e ganham pouco”, lembrou Mauro Cezar.
“Não houve solidariedade entre eles. Por isso você só pode esperar um caso ou outro. Infelizmente, o brasileiro não é muito solidário não”, acrescentou.
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“Os próprios empresários brasileiros não costumam ser doadores. Nos Estados Unidos é mais comum eles ajudarem universidades”, comparou Mauro Cezar.
“Não acho que é só jogador, de não ser solidário quando rico”, finalizou.
Dados da pandemia
Iniciada há pouco mais de dois meses, a pandemia do coronavírus acumula 512.701 casos e vitimizou 23.495 pessoas. Ao 201 países foram atingidos pela doença, ao redor do planeta. Os dados publicados são da Organização Mundial da Saúde (OMS).
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