Maradona e Riquelme possuem uma rivalidade pessoal que ainda influencia a política interna do Boca Juniors e divide torcedores
O Boca Juniors prepara uma homenagem especial à Diego Maradona neste sábado (7), antes do confronto contra o Gimnasia La Plata pela rodada final da Superliga Argentina que decidirá o campeão.
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A homenagem ocorrerá com um recebimento especial antes do confronto decisivo. São esperadas uma queima de fogos e um cerimonial após o aquecimento das duas equipes.
Porém, cabe ressaltar que a situação atual de Maradona com o Boca não é das melhores, por desentendimentos com Juan Roman Riquelme, atual vice-presidente de Jorge Ameal.
Maradona ficou contra a chapa de Riquelme nas eleições recentes e desde então, a política do clube está dividida. Por conta disso, Maradona não visita a Bombonera desde 2015, onde há um mural dedicado dedicado aos seus feitos pelo clube como jogador.
O candidato preferido de Maradona era Christian Gribaudo, cujo obteve 30,6% dos votos. Gribaudo acabou perdendo a disputa para Jorge Ameal, atual dono do cargo, com 52,8% dos votos.
Cabe lembrar que na Copa do Mundo de 2010, Riquelme não acompanhou a delegação argentina na África do Sul por causa do comando técnico ser dirigido por seu rival pessoal.
Em meio a esta divisão de sentimentos, os torcedores do Boca Juniors precisarão mostrar muita união para dar suporte ao clube na decisão do Campeonato Argentino
A equipe é o atual vice-líder e precisa vencer o Gimnasia, além de torcer por pelo menos um empate do River Plate contra o Atlético Tucumán, para conquistar o título da temporada 2019/2020.
Durante a semana, tanto Boca quanto River pouparam seus titulares na 1ª rodada da Fase de Grupos da Libertadores visando a decisão local deste final de semana.
Produzido com informações da SKY Sports e TNT Sports
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