Home Futebol “Mais do que preocupada com a minha marca, fico preocupada com meu clube”, diz Leila Pereira sobre o Palmeiras

“Mais do que preocupada com a minha marca, fico preocupada com meu clube”, diz Leila Pereira sobre o Palmeiras

Leila Pereira voltou a falar sobre a possibilidade de assumir a presidência do Palmeiras após o término do mandado de Maurício Galiotte

Danielle Barbosa
Jornalista. Escrevendo para o Torcedores desde 2014.

Leila Pereira voltou a falar sobre a possibilidade de assumir a presidência do Palmeiras após o término do mandado de Maurício Galiotte

Patrocinadora e conselheira do Palmeiras, Leila Pereira se tornou uma das principais personalidades do futebol brasileiro ao ajudar o clube alviverde voltar ao caminho dos títulos e das grandes contratações. Em entrevista a coluna da jornalista Marília Ruiz, no UOL Esporte, a empresária falou sobre sua importância para o futebol e deixou claro que não quer ser vista como um “modelo”.

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“Tudo que eu faço para o Palmeiras é de coração, sou muito coração. Sou muito transparente. Gosto de dar entrevistas porque sou isso que aparece aqui, nas minhas redes sociais… Fica prepotente eu dizer que sou mais importante. Por que eu sou isso? Porque eu sou dona da empresa que faz um patrocínio muito grande. Eu não quero ser um modelo. Mas que as mulheres olhem para mim: sou uma mulher carioca, entrei para um clube que todo mundo diz que é extremamente machista, fui eleita a conselheira mais votada da história do clube. Se Deus quiser e os associados me derem essa honra novamente, serei reeleita conselheira e estarei apta a disputar a presidência do maior campeão do Brasil”, disse Leila.

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“É importante as pessoas saberem por que eu me tornei essa pessoa que sou hoje. Sempre fui torcedora, mas oculta como tantos milhões dos nossos torcedores. A partir do momento que eu comecei a patrocinar o clube, percebi que eu poderia ajudar muito mais do que só proporcionar um investimento. Quando eu comecei a investir, as pessoas começaram a me procurar para colaborar. Por quê? Porque eu sou empresária, eu administro uma das maiores empresas do Brasil, sou reitora de um centro universitário. Eu tenho experiência profissional. Isso é o que Palmeiras sempre procurou: profissionalizar o clube. Então eu comecei a colaborar com a minha experiência”, acrescentou.

Apontada como possível candidata à presidência do Palmeiras em 2021, Leila Pereira falou sobre a equidade de gênero no futebol e como pretende trabalhar essa questão se for presidente do clube. “Se algum dia eu chegar à presidência do Palmeiras, em hipótese nenhuma em vou contratar mulheres porque são mulheres. Eu detesto isso. Detesto levantar bandeira. Gosto de levantar bandeira de profissionalismo, de capacidade, de competência”.

“O que eu acho é uma coisa básica: pensar em o que é melhor para o clube. Mas não da boca para fora: em todos os clubes há diretor e presidente falando isso. Mas o que eu falo aqui é de verdade. Fazer o melhor para o clube doa a quem doer. Se não é bom para o clube, dane-se. Se o procedimento não é bom nem lucrativo para o clube, não se faz! Dane-se. Se não é bom na minha empresa, está fora. Não vejo isso no futebol. Muitas pessoas não agem assim”, emendou.

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Leila Pereira falou sobre sobre como poderia ajudar a melhorar o futebol brasileiro caso seja eleita presidente do Palmeiras. “O que eu posso fazer é pelo meu clube. Antes disso preciso acertar meu clube. O Palmeiras pode ser modelo para outros clubes. Não posso prometer mudar a realidade do futebol do dia para noite. Posso mudar a realidade do meu clube do dia para noite a partir do momento que eu tenha poder para isso. E nós estamos indo para esse caminho com a atual gestão. É esse o caminho.”

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A empresária falou também sobre o impacto que assuntos que são constantemente debatidos no futebol brasileiro, como calendários, tabelas e arbitragem, impactam suas marcas (Crefisa e FAM) através da exposição que o Palmeiras oferece, sendo que o clube pode, eventualmente, jogar desfalcado em partidas importantes por conta das Datas Fifas, ou ter problemas durante o ano após apenas 15 dias de pré-temporada.

“Eu, como patrocinadora, como conselheira, não tenho esse poder. Como dirigente eu tenho essa vontade. Cada momento é um momento. Não posso exceder as minhas funções”, explicou. “Mais do que preocupada com a minha marca. Eu fico preocupada com meu clube. Não existe exibição maior das minhas marcas do que quando meu clube conquista algum título. É para isso que eu luto”.

“Não quero a exibição das minhas marcas em um Palmeiras mais ou menos. Eu entrei no Palmeiras com esse investimento para ver o time campeão. Futebol se faz com dinheiro. Esse negócio de ‘bom e barato’ (política adotada pelo seu hoje desafeto Mustafá Contursi) levou a gente para a Segunda Divisão em 2002. Eu não acredito nisso. Eu acredito em investimento bem dirigido. Foi para isso que nós entramos no Palmeiras. É para isso que eu luto dentro das minhas possibilidades. Não posso exceder. Tenho limite. Tenho que respeitar as decisões do presidente e da comissão técnica. Com isso eu não me envolvo nem nunca me envolvi”, completou.

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CONFIRA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA.

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