Dana White mantém seu posicionamento quanto à realização do UFC 250 em São Paulo, mesmo em meio à pandemia do coronavírus
Em meio a eventos esportivos cancelados ou adiados no mundo devido a expansão do coronavírus, o UFC também ‘pisou no freio’ na realização de seus shows. Mas Dana White não vê a hora de voltar com os cards da empresa. Só Dana mesmo. Os lutadores já não pensam da mesma forma.
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Os principais eventos que estão por vir, são os UFC 249 e 250, onde lutadores como Khabib Nurmagomedov, Henry Cejudo e José Aldo estarão presentes. O 250 especificamente, será realizado em São Paulo, dia 9 de maio, e os lutadores do card não estão se sentindo seguros em vir ao Brasil.
“Aqueles que têm uma luta marcada estão tentando continuar treinando em alto nível enquanto tentam se cuidar e também lidam com o pânico de seus parentes. Minha família está muito apreensiva. Preciso treinar no mais alto nível e ter contato com outras pessoas. Então eu acho que deveria ser adiado até que esta situação melhore. Não pode ser em São Paulo. São Paulo é o estado mais afetado por isso. 90% das mortes estão acontecendo lá, então, na minha opinião, devemos nos proteger. A saúde vem em primeiro lugar.” , disse a brasileira Beth Correia ao MMA Fighting.
A situação do lutador Carlos Felipe também está longe de ser a ideal. O brasileiro não tem o treinador Edilson Teixeira ao seu lado, pois tem um filho pequeno e uma mãe idosa em casa e não arrisca a família a treinar.
“Todo mundo está com as mãos atadas. Eu tenho tentado manter meu corpo ativo e treinar em casa nos últimos dias, principalmente porque é difícil encontrar um pai que treine em momentos como esses. As pessoas estão em pânico e seguem as orientações. Praticamente todas as academias fecharam. Estamos fazendo o que podemos.”
O peso-pesado Augusto Sakai, também falou sobre a evolução da pandemia em São Paulo, local do UFC 250.
“A situação em São Paulo é feia. É difícil saber qual a decisão que eles tomarão. Espero o melhor, que o evento aconteça com os fãs na arena. Vamos ver o que acontece nas próximas semanas. É difícil manter o foco com todas as notícias e tudo o que está acontecendo no mundo, mas estou tentando permanecer positivo e não deixar más notícias tomarem conta da minha cabeça.”
O brasileiro terminou reclamando da falta de incentivo do UFC, para que seus lutadores se cuidem.
“Se o UFC oferecesse aos lutadores parte de sua bolsa para ficar em casa, eu definitivamente cuidaria melhor de mim. Não posso dizer porque não aconteceu, mas acho que não pararia de treinar, mas continuaria ativo dentro de minha casa e seguiria a quarentena. Seria ótimo, mas como esse não é o caso.”
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