Loco Abreu relembra a importância do título do Carioca de 2010 em cima do Flamengo
O Botafogo quebrou um tabu, depois de perder três finais para o rival
No dia em que foi lembrado o título Carioca de 2010, o atacante Loco Abreu, participou do programa Troca de Passes do SporTv dessa terça-feira (24), e contou sobre a história dessa final.
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“A gente começou devagar, ninguém acreditava na gente. Na final do primeiro turno, contra o Vasco, no Maracanã, a gente ganhou por 2 a 0. Mas de verdade? A gente jogava muito feio. A gente não sabia como ganhava, só sei que ganhou. Era bola no zagueiro era chutão para eu poder cascar para o Herrera fazer as trombadas lá. Brigava com todo mundo. A gente aproveitava muito as faltas. Porém o time encaixava muito a marcação. Isso sim era nossa especialidade, a marcação era chata mesmo.”
Loco Abreu acrescentou que apesar de o time “jogar feio”, o Alvinegro foi bem no segundo turno, e conseguiu ter a chance de conquistar o título sem finais, já que antes, quem levasse os dois turnos eliminaria a final.
“Fomos bem no segundo turno, e aí veio aquela situação de brigar pelo título com a possibilidade de ganhar o Flamengo e ficar sem finais. Só que as matérias prévias daquele dia, ninguém dava chance para o Botafogo ganhar. Aquele Flamengo tinha Petkovic, Adriano, Vagner Love, o Bruno, que estava sendo avaliado para ser goleiro da Seleção, além de Léo Moura na lateral. Tinha um timaço. Porém do jeito que o Papai Joel nos treinou, a gente conseguiu com dois pênaltis e o pênalti parado pelo Jefferson, conseguimos aquela conquista.”
O atacante seguiu ressaltando que a conquista do Carioca em 2010, teve um sabor especial, pois o Botafogo vinha de três derrotas em finais para o Flamengo.
“Entendo quando muitos torcedores de outros times dizer: “Pô, está comemorando só um Carioca?”. Mas para quem é botafoguense, para quem tem realmente aquele sentimento, o Botafogo vinha de três finais perdendo para o Flamengo. Então, não era só um Carioca a mais. Era uma maldição de não poder ganhar o Flamengo na final. E, graças a Deus, foi aquele elenco que conseguiu romper com aquela situação e conquistando o título. E por isso até o dia de hoje relembramos muito e fica aquela sensação de alegria, gratidão e satisfação.”
E claro, Loco Abreu não podia ficar sem relembrar a famosa cavadinha na batida de um pênalti naquela final.
“A gente tem que entender que quando vamos jogar uma final, temos que conhecer a história dessa final e o que vinha acontecendo. Tudo que se falava era que se o Flamengo chegasse à final com o Botafogo, já era, meu irmão, é deles!” Se fosse para os pênaltis, é deles. Aí falei: Vamos atacar tudo. Agora vai mudar! E se tiver pênalti, vai ser de cavadinha. Por quê? Porque se estava todo mundo pipocando no pênalti em finais anteriores, então seria de cavadinha mesmo, para mudar a situação de que sempre perdíamos para eles nos pênaltis.” Relembrou o uruguaio, que hoje tem 43 anos de idade.
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