Mulçumano convicto, campeão peso-leve do UFC observa o mês sagrado do Islã
Khabib Nurmagomedov lutará no próximo dia 18 de abril contra Tony Ferguson na luta principal do UFC 249, em Nova York. E depois isso, começará um longo período no qual se afastará um pouco do mundo das lutas para observar o Ramadã.
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O Ramadã, mês sagrado para os muçulmanos, consiste em 30 dias nos quais, do nascer ao por do sol, os observantes fazem jejum do nascer ao por do sol. O russo, que é seguidor convicto dos preceitos do Islã, mais uma vez tomará parte de tal observação. E, com isso, ficará tempo sem poder lutar.
Em entrevista ao site MMAJunkie, Khabib explicou que as razões para não aceitar lutar na época do Ramadã se explicam para evitar lesões ou problemas mais graves. Sem poder fazer a alimentação ou hidratação usual durante os treinos de um atleta do mais alto nível das artes marciais mistas, ‘The Eagle’ admitiu ‘pegar leve’ durante este período.
“Nesta época, eu reduzo bem os meus treinos, mas não paro de treinar para o MMA. Passo a maior parte do tempo com minha família, vou à mesquita, rezo, fico com meus pais e faço o jejum. Mas eu continuo treinando. É difícil e perigoso. Você passa o dia inteiro sem comer ou beber e você pode se lesionar. Então, tentamos evitar treinos de maior contato, sem sparring. É difícil”, disse Khabib.
Em 2020, o Ramadã vai do dia 23 de abril a 23 de maio, e depois do final do período de jejum, não será tão cedo que o campeão peso-leve do Ultimate poderá estar devidamente pronto para poder voltar a lutar.
“Depois do Ramadã, preciso de 45 dias, no mínimo, para me recuperar bem. Isso é para atletas, porque competimos em alto nível e temos que cuidar de tudo. São 40 a 45 dias porque agora temos que cuidar do que comemos, de quando comemos. Tudo muda e você precisa de mais um mês para se recuperar bem”, declarou.
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(Crédito da foto: Divulgação/Facebook Oficial UFC Brasil)