Ex-mandatário descartou novamente a possibilidade de no futuro voltar ao Atlético
‘Sou o presidente mais vencedor da história do Atlético’. É assim que Alexandre Kalil se denomina ao avaliar os trabalhos prestados ao clube mineiro. E não é para menos. Na sua gestão, entre os anos de 2009 e 2014, foi 3 vezes campeão mineiro (2010, 2012 e 2013), vice-campeão brasileiro (2012), campeão da Recopa Sul-Americana de 2014, da Copa do Brasil 2014 e da Copa Libertadores da América de 2013.
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Desde que assumiu a prefeitura de Belo Horizonte, Kalil adotou uma postura de não opinar sobre os seus sucessores. Em entrevista à Jaeci Carvalho, porém, declarou que de longe vê o clube sendo maltratado. Sem citar nomes, ele diz que ‘gente que nunca deveria ter passado na porta do Atlético vive lá dentro“.
Kalil prefere não avaliar o trabalho de Sérgio Sette Câmara, atual mandatário, mas vê saldo positivo com Daniel Nepomuceno, que o sucedeu em dezembro de 2014.
“O Daniel [Nepomuceno] disputou uma final de Copa do Brasil, foi vice-campeão brasileiro e me sucedeu, o que eu sei que era muito difícil na época. Eu não era o dirigente ultrapassado que sou hoje. A gente envelhece, quem fica muito tempo no futebol é para ganhar dinheiro. Só os malandros é que ficam, justamente para mamar nas tetas. Quem não é vagabundo, não gosta de ficar muito tempo. Somente empresários, que levam dinheiro, mas são profissionais”, afirma.
“Não volto para o Atlético. Não tenho mais 49 anos de idade, hoje eu tenho 61. Cartola envelhece também. Tenho prazo de validade”, completou Kalil.
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