Micheal Azira, do Chicago Fire, classificou racismo no futebol europeu de “horrível” e se disse otimista com o futuro da MLS nos Estados Unidos
Em alguns anos, os jogadores africanos vão preferir jogar nos Estados Unidos. Pelo menos esta é a visão do jogador Micheal Azira, da Uganda. Azira joga atualmente no Chigago Fire, na MLS, a principal liga do futebol masculino norte-americano. De acordo com ele, os Estados Unidos têm oferecido uma série de condições favoráveis para os jogadores ao redor do mundo. Entre essas condições, estariam as condições de “dignidade” e de “respeito às diferenças”.
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Azira é atualmente meio-campo do Chicago Fire. De acordo com ele, a MLS está melhorando a sua reputação em todos os sentidos. Isso, ainda de acordo com o jogador, motivaria os jogadores estrangeiros a optar pela liga em detrimento aos grandes campeonatos europeus.
Para além do aspecto econômico, ele disse que a “onda de racismo” que está balançando o futebol europeu também não deixa de ser um fator importante nesta escolha. “Na Europa, está sendo realmente horrível. Se você ver as coisas foram feitas com o (Romelu) Lukaku e esses outros grandes jogadores, você fica triste. Eu sinto que isso acaba com o jogo”, disse ele.
“Eu quero estar em um ambiente em que as pessoas se amem e as pessoas se respeitem. A humanidade vem primeiro”, completou o atleta.
Azira
Embora ainda desconhecido de boa parte dos fãs de futebol, Azira já tem status de ídolo na Uganda. Aliás, ele esteva na equipe que disputou a Copa das Nações Africanas, em 2019. Ele está na seleção principal do seu país desde 2016. Ele não esconde portanto que está na hora de conseguir ajudar a classificar a sua equipe para uma Copa do Mundo da FIFA.
“Sinto que está chegando a hora e não estamos longe de nos classificarmos para a Copa do Mundo”, disse ele em entrevista para a rede de TV CNN.
Azira é o único jogador de Uganda que vai disputar esta edição da MLS. Mas ele acredita que essa realidade pode mudar. O número de jogadores africanos nas últimas temporadas na competição tem aumentado significativamente. Em 2019, a competição norte-americana contou com a participação de 44 jogadores africanos de 19 países diferentes.
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