Ídolo do Grêmio dispara: “A Libertadores perdeu a sua alma, o que vale é o dinheiro”
Campeão da Libertadores com o Grêmio em 1983, Hugo de León ainda comentou a utilização do árbitro de vídeo (VAR) no futebol
Campeão da Libertadores com o Grêmio em 1983, Hugo de León ainda comentou a utilização do árbitro de vídeo (VAR) no futebol
Ídolo do Grêmio e campeão da Copa Libertadores ao lado de Renata Gaúcho pelo Tricolor em 1983, o ex-zagueiro uruguaio Hugo de León não poupou críticas ao atual formato de disputa da competição, principalmente pela mudança recente, que transformou a decisão em um jogo único – lembrando que antes o título era decidido em jogos de ida e volta.
Cartão de crédito sem anuidade? Abra sua conta Meu BMG agora!
Você conhece o canal do Torcedores no YouTube? Clique e se inscreva!
Siga o Torcedores também no Instagram
“A Libertadores virou uma competição econômica, feita para os times endinheirados. Ela perdeu a sua alma. O que vale é o dinheiro. Ela mudou quando o Brasil e a Argentina colocaram seis, sete clubes, e se não há o advento do cruzamento entre os clubes do mesmo país teríamos por décadas a fio sempre finais brasileiras ou argentinas, o que ocorreu recentemente, de novo. Isso chegou ao ridículo de termos mexicanos ricos jogando e não podendo ser campeões, por favor! Quem jogou a Libertadores antigamente sabe a dificuldade que era. Hoje, o dinheiro é quem manda”, disse o ex-jogador em entrevista à Revista Placar.
O ídolo gremista ainda explicou como as mudanças afetaram, por exemplo, o futebol uruguaio na competição e como clubes tradicionais, como o Peñarol, que soma cinco títulos, e o Nacional, com três taças. “Um ano em décadas. Antes, se enfrentava apenas dois brasileiros e dois argentinos. Hoje, se enfrenta um exército. Por mais que o futebol uruguaio tente, as dificuldades para avançar, devido à falta de dinheiro, são enormes. Desmoralizaram a Libertadores por dinheiro. Não é à toa termos tantos dirigentes presos e ou denunciados.”
Hugo de León comentou também sobre a chegada do VAR ao futebol. “VAR veio para diminuir as injustiças, os erros grosseiros que mudavam as competições. O VAR beneficia mais o time pequeno. O grande tem condições de fazer mais gols, caso tenha um anulado. Tem tudo para corrigir as injustiças, antes, se mudava demais os rumos das partidas”, avaliou.
LEIA MAIS:
Elenco do Grêmio vale quase o dobro em comparação com elenco do Inter; veja os valores