Estreia de Honda será neste domingo no Nilton Santos contra o Bangu e revelou gratidão por todo o carinho da torcida na chegada ao Brasil
A estreia de Keisuke Honda pela Botafogo enfim chegou, mas os botafoguenses poderão acompanhar o duelo apenas pela TV. No entanto, o japonês se mostrou muito grato por toda a recepção que a torcida lhe proporcionou. Em entrevista ao Esporte Espetacular, o jogador apresentou quais são os próximos planos para a estadia em General Severiano.
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“Eu quero ser um modelo para as crianças. Quando eu era criança, Pelé, Zico e muitos grandes jogadores me deram sonhos e esperança. E eu os segui. Agora é a minha vez. Então, quero dar um bom exemplo para todas as crianças no mundo. Pelo menos estou tentando. Não digo que sou perfeito, mas pelo menos tento o meu melhor”, afirmou Honda.
No entanto, Honda se mostrou preocupado com a situação do novo coronavírus que se tornou uma pandemia e tem aumentado os números de infectados no Brasil. Com parentes situados no Japão e a situação enfrentada pelos torcedores, o meia lamentou tudo o que acontece, mas torce por uma resolução rápida.
“Para ser sincero, estou preocupado. Toda minha família está no Japão. E escolas, eventos, shows e jogos estão sendo cancelados. A gente tem passado por grande problema. Não tem sido problema apenas de saúde, mas também econômico. Talvez a Olimpíada seja adiada, mas eu espero que esse problema passe o mais rápido possível e que a Olimpíada aconteça no verão (meio do ano no Japão)”, completou.
Confira outros pontos da entrevista de Honda:
Motivo de escolher o Botafogo
“Eu já falei sobre isso na apresentação. O motivo de eu ter vindo para cá é que eu recebi muitas mensagens dos torcedores nas redes sociais. Nunca recebi tantas mensagens de torcedores antes. Essa ação me fez pensar em jogar pelo Botafogo e negociar com o clube. O início foi por causa dos torcedores. Sim (as mensagens o tocaram). Eles estavam muito animados. A paixão deles me fez vir”.
Torcida do Botafogo
“Foi incrível. Nunca tinha tido essa visão quando estive em um aeroporto. Eu nem imaginava que jogaria no Brasil e que os torcedores estariam esperando por mim, nem que seriam tantas pessoas. Eu fico orgulhoso. Tenho que retribuir o máximo que puder antes de ir embora. Não é fácil, mas vou tentar. Eu tenho que correr pelos brasileiros”.
Dia no shopping
“Depende. Algumas pessoas, sim. Mas tudo bem, sabe? Sei como é o meu trabalho. Faz parte do meu trabalho tirar foto com eles. Estou feliz por fazer isso. Fui à praia também. Mas não visitei muitos lugares legais até agora. Talvez no futuro”.
Sombra de Seedorf?
“Sim, é o destino. Não imaginava que estaria substituindo Seedorf no Milan e depois ele foi treinar o Milan vindo do Botafogo. E agora estou jogando aqui. É esquisito, mas é fato. É uma boa memória”.
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